A Folha decidiu sair da organização do debate presidencial que estava preparando em conjunto com o SBT, UOL e rádio Jovem Pan. A decisão foi tomada após a campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) anunciar que não aceitaria a presença de jornalistas fazendo perguntas aos candidatos.
“Os debates são muito engessados por imposição da Lei Eleitoral e dos próprios candidatos.
As regras impostas já vetam o direito à réplica para jornalistas. Agora, querem dar um passo atrás e proibir também as perguntas dos jornalistas.
Nesse caso, para a Folha, fica sem sentido organizar um evento sobre o qual não terá nenhuma influência para representar os direitos e interesses de seus leitores”, diz o editor-executivo do jornal, Sérgio Dávila.
A campanha presidencial de Aécio Neves (PSDB) também não queria inicialmente a participação de jornalistas fazendo perguntas. Essa posição foi apresentada em reunião na tarde da última terça-feira (7). No dia seguinte, o tucano recuou e afirmou que aceitaria um bloco no qual os candidatos responderiam perguntas de jornalistas escolhidos por Folha, UOL, SBT e Jovem Pan.
PT RECUSA
A mudança de posição de Aécio foi informada ao comando da candidatura de Dilma, que se propôs a novamente analisar o assunto. Nesta sexta-feira (10), entretanto, a campanha petista informou que não desejaria mesmo as perguntas de jornalistas. O presidente nacional do PT, Rui Falcão, explicou a posição do partido:
“O debate no segundo turno deve ser entre os candidatos, um contra o outro; se for para fazer perguntas de jornalistas, é melhor fazer uma entrevista, como a presidente tem feito”.
O debate no SBT será realizado no dia 16 de outubro, uma quinta-feira, às 18h, um horário diferente dos encontros promovidos pelas outras emissoras, que são sempre mais tarde, no final da noite.
O portal UOL, empresa do Grupo Folha, continua participando do evento e deve fazer a transmissão ao vivo, pela internet. A Jovem Pan também vai transmitir o som do debate no dia 16.
O formato do encontro será tradicional, sem espaço para surpresas. Cada candidato terá tempo fixo para fazer perguntas, réplicas e tréplicas. O moderador será o jornalista Carlos Nascimento, do SBT, a quem caberá apenas o controle dos tempos de Dilma e de Aécio, sem autorização para emitir juízos de valor a respeito do conteúdo do encontro.
OUTROS DEBATES
Além do debate no SBT, há outros três encontros entre os presidenciáveis previstos. O primeiro será no dia 14, na Bandeirantes. Depois, no dia 19, na Record.
O último será na Globo, dia 24. Em nenhum deles será permitida a participação de jornalistas fazendo perguntas.
No evento promovido pela TV Globo, as campanhas de Dilma e de Aécio aceitaram que um dos blocos seja com perguntas de eleitores indecisos selecionados pela emissora.
“Os debates são muito engessados por imposição da Lei Eleitoral e dos próprios candidatos.
As regras impostas já vetam o direito à réplica para jornalistas. Agora, querem dar um passo atrás e proibir também as perguntas dos jornalistas.
Nesse caso, para a Folha, fica sem sentido organizar um evento sobre o qual não terá nenhuma influência para representar os direitos e interesses de seus leitores”, diz o editor-executivo do jornal, Sérgio Dávila.
A campanha presidencial de Aécio Neves (PSDB) também não queria inicialmente a participação de jornalistas fazendo perguntas. Essa posição foi apresentada em reunião na tarde da última terça-feira (7). No dia seguinte, o tucano recuou e afirmou que aceitaria um bloco no qual os candidatos responderiam perguntas de jornalistas escolhidos por Folha, UOL, SBT e Jovem Pan.
PT RECUSA
A mudança de posição de Aécio foi informada ao comando da candidatura de Dilma, que se propôs a novamente analisar o assunto. Nesta sexta-feira (10), entretanto, a campanha petista informou que não desejaria mesmo as perguntas de jornalistas. O presidente nacional do PT, Rui Falcão, explicou a posição do partido:
“O debate no segundo turno deve ser entre os candidatos, um contra o outro; se for para fazer perguntas de jornalistas, é melhor fazer uma entrevista, como a presidente tem feito”.
O debate no SBT será realizado no dia 16 de outubro, uma quinta-feira, às 18h, um horário diferente dos encontros promovidos pelas outras emissoras, que são sempre mais tarde, no final da noite.
O portal UOL, empresa do Grupo Folha, continua participando do evento e deve fazer a transmissão ao vivo, pela internet. A Jovem Pan também vai transmitir o som do debate no dia 16.
O formato do encontro será tradicional, sem espaço para surpresas. Cada candidato terá tempo fixo para fazer perguntas, réplicas e tréplicas. O moderador será o jornalista Carlos Nascimento, do SBT, a quem caberá apenas o controle dos tempos de Dilma e de Aécio, sem autorização para emitir juízos de valor a respeito do conteúdo do encontro.
OUTROS DEBATES
Além do debate no SBT, há outros três encontros entre os presidenciáveis previstos. O primeiro será no dia 14, na Bandeirantes. Depois, no dia 19, na Record.
O último será na Globo, dia 24. Em nenhum deles será permitida a participação de jornalistas fazendo perguntas.
No evento promovido pela TV Globo, as campanhas de Dilma e de Aécio aceitaram que um dos blocos seja com perguntas de eleitores indecisos selecionados pela emissora.
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