"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

A CARTA: DA GAVETA PARA O PÚBLICO

Aécio mostra na TV a carta em que a candidata à reeleição se derrete em elogios a FHC e pergunta: ‘Quem fala a verdade? A Dilma que ataca para ganhar votos ou a Dilma que escreve e assina embaixo?’
https://www.youtube.com/watch?v=Ma8N1ILu-o4&feature=player_embedded
 
Menos de 24 horas depois da publicação neste espaço da carta que Dilma Rousseff enviou a Fernando Henrique Cardoso em junho de 2011, quando o ex-presidente completou 80 anos, a reivindicação do timaço de comentaristas foi atendida por Aécio Neves: Neste sábado, o programa da oposição no horário eleitoral começou com a leitura da mensagem em que a mesma Dilma que agora acusa FHC de discriminar nordestinos se derrete em elogios ao estadista que, segundo a remetente, estabilizou a economia e consolidou o regime democrático.
Depois de escancarar o contraste entre as verdades contidas na carta e as mentiras obscenas despejadas pela candidata a caminho do naufrágio, um locutor pergunta: “Quem fala a verdade? A Dilma que ataca para ganhar votos ou a Dilma que escreve e assina embaixo?” Além de reiterada no horário eleitoral a cada discurseira cafajeste da doutora em nada, a pergunta deve ser reapresentada por Aécio no próximo debate na TV.
Ela vai começar a resposta chamando o adversário de “meu querido”. E, com menos de 300 palavras gaguejadas em dilmês primitivo, perder mais alguns milhões de votos.


13 de outubro de 2014
Augusto Nunes - Veja Online

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