"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

ROBERTO CARLOS, DE REI A PALHAÇO


Roberto e Erasmo Carlos decidiram processar Tiririca, deputado federal pelo PR-SP e candidato à reeleição, por ter veiculado uma paródia da música “O Portão”, composta pela dupla em sua propaganda eleitoral.

A letra original da música diz “Eu voltei, agora pra ficar, porque aqui, aqui é o meu lugar”. Na propaganda, a letra é alterada para “Eu votei, de novo eu vou votar. Tiririca, Brasília é o seu lugar”. Tiririca aparece vestido de branco e repete a expressão “bicho”, usada com frequência por Roberto Carlos e também aparece segurando um bife, em referência à propaganda da Friboi de Roberto.
 
Segundo José Diamantino Alvarez Abelenda, advogado da Sony Music, a petição inicial está sendo formulada por ele junto com representantes dos dois compositores. Será pedida indenização por uso da imagem e pelo uso da canção, além de indenização por danos morais pela conotação com que a música foi usada, com finalidade eleitoral. O valor da indenização não será sugerido – os autores pedirão que o juiz arbitre a quantia que julgar adequada, caso Tiririca seja condenado. A ação deve ser proposta até o final desta semana, segundo o advogado.
Que Roberto não bate bem das ideias, já se sabe faz tempo, mas que, além disso, é um tremendo mau caráter a gente só ficou sabendo de uns tempos para cá, pelo conhecimento das suas recentes incursões jurídicas. Tem cabimento que um sujeito podre de rico peça indenização financeira por uma babaquice dessas, com o agravante de ainda ter arrastado Erasmo?
 
Processar um palhaço, nessas circunstâncias, é uma palhaçada que não tem graça nenhuma.
 
04 de setembro de 2014

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