"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

CERVERÓ DIZ QUE DECISÃO DE COMPRAR REFINARIA FOI TAMBÉM DO CONSELHO

 


Responsabilizado por omitir cláusulas importantes na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, o ex-diretor internacional da Petrobras Nestor Cerveró, peça-chave na compra da empresa nos Estados Unidos, disse que "não existem decisões individuais” na estatal.
 
Segundo Cerveró, todas as decisões são tomadas por um colegiado, inclusive a compra de Pasadena. Em resposta ao questionamento do deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP), Cerveró negou ter enganado a presidente Dilma Rousseff, que, na época da compra, era presidente do Conselho de Administração da Petrobras.
 
— Eu apresentei um trabalho que foi desenvolvido por mais de um ano. Não houve nenhuma intenção de enganar ninguém. Não há nenhum sentido de enganar a ninguém. A posição não é uma posição só minha, é da diretoria e do conselho, que aprovou esse projeto. Não existem decisões individuais nem na diretoria nem no conselho, foi tudo baseado numa série de consultorias por mais de um ano.
Durante depoimento da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Finanças e Tributação, Cerveró explicou que a omissão de duas cláusulas do resumo apresentado ao Conselho Administrativo é irrelevante.
 
A presidente da Petrobras, Graça Foster, disse na última terça-feira (15) ao Senado Federal que as cláusulas eram muito importantes.
 
Sobre a cláusula de saída, chamada de Put Option [obrigação de comprar a metade da sócia em caso de discordância sobre investimentos], o ex-diretor disse que é uma cláusula normal, existente em contratos no mundo inteiro.
 
— Não há relevância nessa cláusula de saída, ninguém faz uma sociedade para sair da sociedade. As cláusulas são de proteção dos sócios, é uma cláusula normal.
 
Esclarecendo a cláusula de Marlim [que previa a rentabilidade de 6,9% à sócia Astra Oil], Cerveró disse que ela “é inócua e não apresentava riscos para a Petrobras”.

16 de abril de 2014
caminho21

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