Investidores vão processar conselheiros da Petrobras como responsáveis solidários por prejuízos
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25 de março de 2014
Deputado Vicentinho: Li e reli até decorar uma notícia pescada na internet e divulgada pelo O Estado de São Paulo sob o título “Cúpula do PT aponta uso eleitoral de denúncias sobre a Petrobrás”, acusando o PSDB de tal crime. O texto da notícia inclui algumas considerações suas a respeito que, dada a sapiência nelas contidas, não me contive e vou comentar. Afirma a reportagem que você orientou o diretório da sua quadrilha a fazer uma “defesa enfática” da Petrobrás e da gestão da presidanta Dilma Rousseff. Bravos, Vicentinho, os comparsas têm mais é que se ajudar defendendo uns aos outros de suas falcatruas. Isto chama-se fidelidade, qualidade que não deve ser negada nem aos piores bandidos. Afinal, uma quadrilha unida jamais será vencida.
Uma vez que venceu a batalha contra o escândalo do mensalão em 2005 e se reelegeu no ano seguinte, Lula ambicionou o terceiro mandato consecutivo de presidente da República.
Advogados de investidores da Petrobras já consideram liquida e certa a intenção de processar judicialmente os membros dos conselhos de Administração e Fiscal como “responsáveis solidários pelos prejuízos” gerados à estatal de economia mista – cujo acionista controlador é a União. Caso sejam condenados, os conselheiros sentirão, no bolso, o alto preço a ser pago pelos erros de desgovernança corporativa.
As ações vão correr na Justiça Federal brasileira e, para terror da petralhada, na Corte de Nova York, em cuja bolsa de valores a Petrobras é negociada. Aqui dentro, o risco de impunidade é quase uma certeza. No entanto, lá fora, onde a promotoria recebe comissões em dólares pelo desempenho de vitória nos processos, a chance de derrota dos brasileiros é quase total. A Security and Exchange Comission, que fiscaliza o mercado de capitais nos EUA, já investiga seis denúncias contra a Petrobras e suas subsidiárias no exterior.
A própria Presidenta da República, Dilma Rousseff, que presidiu o Conselhão da Petrobras na gestão Lula, corre sérios perigos de sofrer danos patrimoniais. Mas o maior risco de punição financeira pesada é para os grandes empresários que figuraram como conselheiros da Petrobras, nas gestões Lula e Dilma. Os conselheiros devem ser processados pelos escândalos envolvendo a compra da refinaria Pasadena, no Texas, a aquisição da refinaria Nansei, no Japão, além da aprovação dada pelos conselheiros para os empreendimentos temerários, como a refinaria Abreu e Lima, de Pernambuco, o Comperj, de Itaboraí, e a Gemini (agora GásLocal, joint venture entre a Petrobras e a White Martins).
No caso das ações na Justiça Federal brasileira, quem tem grande patrimônio comprovado é quem tem mais chances de pagar as pesadíssimas compensações pelos prejuízos bilionários. Quem não tiver patrimônio, e for condenado, fica devendo. Seu nome fica “sujo” na dívida ativa da União. Lá em NY, além da multa, o condenado fica sob risco de prisão. Se tentar viajar para o exterior, vira alvo da Interpol. Passeios na Disney, para encontrar o Pateta, por exemplo, ficam vetados, sob risco de cadeia...
Advogados dos conselheiros devem aconselhá-los a se acautelarem para pagar pelos prejuízos gordos contra a Petrobras. Todos devem ficar com a “barba de molho” – principalmente quem tem riqueza patrimonial pública, notória e declarada à Receita Federal. Além do risco de uma ação do Ministério Público brasileiro e de Nova York, os conselheiros também podem ser processados pela própria Petrobras. Afinal, como empresa de capital aberto, tem obrigação de cobrar, administrativa e judicialmente, pelos prejuízos causados por terceiros – incluindo seus conselheiros.
A base legal para os processos é bem clara. A ação judicial de responsabilização individual tem respaldo no próprio Estatuto da Petrobras - que prevê que seus dirigentes podem ser diretamente responsabilizados judicialmente por atos temerários contra a governança corporativa. Conforme o Art. 23 do Estatuto Social da Petrobras, os membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva responderão, nos termos do art. 158, da Lei nº 6.404, de 1976, individual e solidariamente, pelos atos que praticarem e pelos prejuízos que deles decorram para a Companhia.
Tem mais: Em seu Art. 28, o Estatuto estipula que ao Conselho de Administração compete: fiscalizar a gestão dos Diretores; avaliar resultados de desempenho; aprovar a transferência da titularidade de ativos da Companhia, inclusive contratos de concessão e autorizações para refino de petróleo, processamento de gás natural, transporte, importação e exportação de petróleo, seus derivados e gás natural. E, em seu Art. 29, o Estatuto determina: compete “privativamente” ao Conselho de Administração deliberar sobre as participações em sociedades controladas ou coligadas.
Repetindo: o negócio é botar a barba de molho... A situação fica complicada para Dilma e Guido Mantega, atual ministro da Fazenda e presidente do Conselho de Administração da Petrobras. Também fica estranha para Graça Foster, atual presidente da companhia e ex-diretora na gestão Lula. Complicadíssima é a situação de José Sérgio Gabrielli e ex-presidente da Petrobras – que é considerado um dos homens de confiança de Luiz Inácio Lula da Silva.
Olho lá e outro cá...
FHC volta atrás...
O ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) voltou atrás e resolveu defender a instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), com deputados e senadores, para investigar as denúncias que envolvem negócios da Petrobras no exterior:
“Os acontecimentos revelados pela imprensa sobre malfeitos na Petrobras são de tal gravidade que a própria titular da Presidência, arriscando-se a ser tomada como má gestora, preferiu abrir o jogo e reconhecer que foi dado um mau passo no caso da refinaria de Pasadena. Pior e fato único na história da empresa: um poderoso diretor está preso sob suspeição de lavagem de dinheiro”.
Enfim, nada como a proximidade de uma campanha eleitoral para fazer FHC, sempre amigo da cúpula do PT, mudar de ideia...
Previsão
O PT só teme a CPI pela bagunça que ela pode gerar na opinião pública, na véspera da eleição.
Mas, no Congresso, todo mundo sabe que a CPI – que mexa com tantos interesses bilionários e que envolva tantos políticos e empresários poderosos – tende a dar em nada...
Em resumo, como a Petrobras está tomada pelos interesses dos parlamentares da Câmara e do Senado, principalmente dos hegemônicos PT e PMDB, dificilmente a CPI vai redundar em algo tão grave, como um até ontem impensável impeachment de Dilma Rousseff – cuja sólida imagem de gerentona construída pela marketagem baiana de Duda Mendonça e João Santana desmanchou-se no ar... – como diria o velho Karl Marx.
Fatal
A prisão do ex-diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto da Costa, é fatal para desabar todo o esquema de irregularidades na estatal.
Costa foi pego na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, focada em desmontar uma organização criminosa acusada de lavar nada menos que R$ 10 bilhões.
Pego enquanto tentava destruir documentos, Costa também era membro do Conselho da Brasken – empresa do grupo Odebrecht.
Resumindo o caos
Um notório especialista em energia, que é conselheiro de uma outra grande estatal, resume, com maestria, o desastre petralha na Petrobras:
“A Petrobrás está perdendo na área de produção que tem seu preço determinado pelo Conselho de Administração dominado pelo governo. No abastecimento, onde tem perda também, não existe monopólio e sim um "dumping" para não deixar ninguém competir, preço abaixo do custo. Esta estratégia é utilizada para eliminar concorrentes com custos mais altos, e por um período curto, mas o caso aqui configura-se como conflito de interesses dos membros do CA, artigo 156 da LSA. não existe competidor abaixo do preço de importação, que reflete o preço internacional + custos de internação. Na abertura que a Petrobrás apresenta não está contemplado a variação monetária da dívida, porque ele diz que irá recuperar em 8 anos com aumento da produção”.
Ou seja, novamente, a bronca vai sobrar para os conselheiros da estatal, que serão responsabilizados pela desgovernança corporativa e flagrante conflito de interesses entre o acionista majoritário (governo) e as pessoas que o representam no Conselho de Administração.
Outro triste resumo
Do professor Ildo Sauer, ex-integrante e formulador de políticas na área de energia para o PT, e ex-diretor da Petrobras na gestão Lula, no programa Entre Áspas, da Globo News:
"De fato, é uma frustração enorme alguém que visualizava, sonhava como mudar o País, achar que a riqueza do petróleo e a pujança da Petrobrás pudesse estar a serviço disso, ver essa situação que se encontra hoje, onde ela foi profundamente instrumentalizada para docilizar a base de apoio político e apoio econômico do Governo..."
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Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
25 de março de 2014
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
O que se espera de um bando de raposas famintas ao invadirem um galinheiro? Que dê ração de qualidade às penosas para gerarem galináceos mais robustos?
Considerando que bandos idênticos têm comportamentos similares, é ingenuidade supor que a marginália à qual foi entregue o Estado Brasileiro, há mais de doze anos, não tivesse o objetivo único de usá-lo para servir a seus mais baixos propósitos e dar vazão às suas satisfações mais primárias.
Se aparentemente o plano administrativo instalado no país peca pela indefinição ou incoerência, não há como se iludir, é assim que se articulam os métodos de fragmentação do Estado, porque a meta do governo, sustentada pela utopia socialista, não se subordina a nenhum planejamento com fundamentações técnicas, em virtude de se manter prisioneira da ideia fixa de criação de uma sociedade alternativa.
É a este processo de anarcogestão com vistas à reformulação do Estado que contumazes sabotadores do verdadeiro estado de direito denominam ‘democracia’.
A democracia petista é, pois, expressão eufêmica de um governo subversivo, sectário do de Cuba, cujas ordens emanadas da ilha tornam o Brasil colônia de um regime que vai costurando a mortalha da liberdade no país.
Assim, seguindo a linha estratégica do partido, unigênita e centralizadora, o estado de direito, segundo a ótica petista, tem de ser guiado pelo “Pensador Coletivo”, a quem cabe ‘refletir’ pela sociedade, dando-lhe mais tempo para recreação e futilidades novelescas.
Embora “Coletivo”, o “Pensador” é único e responsável pelas doses da cicuta doutrinária que vai enrijecendo, aos poucos, a já embrutecida inteligência da população, de natural, arredia às coisas políticas e às causas públicas.
Não se pode negar que existe liberdade de expressão e de ação nesta democracia de bandoleiros. Desde que ajam, fielmente, dentro dos ideários da causa revolucionária; que louvem a dupla protótipo do entreguismo sem máscara, Dilma e Lula; que se comovam com a eliminação de bandidos, companheiros afins e gargalhem de satisfação com a de policiais no cumprimento do dever; que substituam a legalidade pela impunidade; que tenham prática, com competência comprovada, na destruição das instituições basilares do país.
A balança da Justiça, por exemplo, longe está da equidade das leis, e pesa agora o quantum de cada membro comprado.
A República Democrática Petista pôs por terra toda a filosofia platônica de Justiça e de Governo, vinte e cinco séculos depois, pela regressão dos governantes a um estágio próximo a de seus ancestrais darwinianos.
Nesta República, exige-se um passado de crimes contra a Nação, acrescido, agora, de viagens de instrução à meca cubana, ao santuário caribenho, onde se revigora a vilania nacional com o soro da subversão da ordem institucional, veneno ideológico, injetado em psicóticas mentes pela senil dupla de celerados.
Contudo, esse estéril governo merece um justo agradecimento. Ao ordenar aos três figurantes fardados que seja vedada aos patriotas a comemoração do histórico 31 de março, expõe o fato aos brasileiros, até então, alheios a esse ritual militar.
Proíba, Fidelita Dilma, proíba. Os factoides dos programas jornalísticos sobre a efeméride têm surtido efeito contrário, já que os menos obtusos já veem nos militares a mesma mão salvadora de 64, diante dos assaltos ao erário e dos desvios das reservas tributárias para os decrépitos Castros.
Sem o seu empenho e o da mídia, comparsa da democracia petista, aqueles que vivem em redil permanente, nada saberiam do grande jubileu,
Velha raposa sem faro!
25 de março de 2014
Aileda de Mattos Oliveira é Dr.ª em Língua Portuguesa, membro da Academia Brasileira de Defesa.
Deputado Vicentinho: Li e reli até decorar uma notícia pescada na internet e divulgada pelo O Estado de São Paulo sob o título “Cúpula do PT aponta uso eleitoral de denúncias sobre a Petrobrás”, acusando o PSDB de tal crime. O texto da notícia inclui algumas considerações suas a respeito que, dada a sapiência nelas contidas, não me contive e vou comentar. Afirma a reportagem que você orientou o diretório da sua quadrilha a fazer uma “defesa enfática” da Petrobrás e da gestão da presidanta Dilma Rousseff. Bravos, Vicentinho, os comparsas têm mais é que se ajudar defendendo uns aos outros de suas falcatruas. Isto chama-se fidelidade, qualidade que não deve ser negada nem aos piores bandidos. Afinal, uma quadrilha unida jamais será vencida.
Você declarou, segundo a notícia: “Essas informações sobre a compra da refinaria do Texas são antigas e aparecem justamente num período eleitoral. A defesa da Petrobrás tem que ser um compromisso do povo brasileiro. Ela não pode receber pancada toda hora. Não é patriótico”.
É claro que a informação sobre essa maracutaia é antiga, pois a revista Veja a denunciou logo depois que a negociata foi concretizada. Ocorre que o seu presidente à época, Luís Inácio Lula da Silva, que se notabilizou por defender corruptos, não se preocupou em mandar apurar o crime, que era sua obrigação. Ao invés disso, como sempre fez, tratou de abafá-lo.
Afirmar que a defesa da Petrobras tem que ser um “um compromisso do povo brasileiro” é subestimar demais a inteligência de todos os brasileiros que têm a capacidade de pensar, raciocinar e deduzir, que são muitos, posso lhe garantir. Qual o cidadão ou cidadã em perfeito juízo vai defender uma empresa estatal aparelhada por corruptos sangue-sugas, dirigida por uma mulher de notória incompetência que vende aos consumidores de seus produtos os derivados mais caros do planeta, embora abaixo do valor que pagou para ajudar o governo a manter a inflação sob controle já que este não possui inteligência e competência suficientes para resolver o problema da maneira correta? Não se combate a inflação, que é provocada pelo governo, diga-se, quebrando uma empresa como a Petrobras.
Quem anda dando pancadas na Petrobras a toda hora? Aqueles que denunciam as maracutaias praticadas pelos corruptos lá infiltrados ou estes que chegam ao paroxismo da safadeza ao autorizar a compra de uma sucata que um ano antes houvera sido comprada pela Astra por U$ 42,5 milhões de dólares, pagando U$ 1.180 bilhão de dólares pela mesma sucata?
E você ainda acrescenta que “não é patriótico” denunciar tais maracutaias! O que é ser patriótico, Vicentinho, na sua tosca concepção de patriotismo?
É construir um porto em Cuba por quase um bilhão de dólares do contribuinte brasileiro enquanto os portos brasileiros estão sucateados? É construir obras bilionárias na Venezuela, na Bolívia e em algumas ditaduras africanas, sempre mancomunados com as empreiteiras “estatais” já bastante conhecidas enquanto no Brasil tudo falta e nada se constrói?
É perdoar dívidas que chegam a bilhões de dólares em países dominados por ditadores truculentos e sanguinários enquanto que no Brasil uma boa parte da população passe fome e viva como animais por falta de oportunidades e boa educação?
É patriótico promover uma copa do mundo de futebol para ricos que vai custar os olhos da cara dos otários contribuintes brasileiros enquanto os serviços públicos como a educação, a saúde e a segurança pública no Brasil sejam comparáveis aos das mais miseráveis nações africanas? É isto que é patriótico, Vicentinho?
O seu colega Paulo Teixeira (PT-SP), que também esteve na reunião do Diretório do PT, criticou o uso pela oposição de “grandes instituições” para atacar a candidata do partido à presidência da república. Sem dúvida, na concepção esquizofrênica de vocês, isto também não é patriótico. Se vocês estivessem na oposição não fariam a mesma coisa ou pior? Quem a oposição deve criticar e denunciar, o papa Francisco ou quem deveria ter o dever de defender estas mesmas instituições como a Petrobras e, ao invés disso, trata de dilapidar seu patrimônio em negociatas como esta e tantas outras como as milionárias propinas recebidas por altos funcionários da companhia em negócios de aluguel de plataformas com aquela empresa holandesa?
Seu colega José Mentor (PT-SP) informa na mesma reportagem que o presidente do PT-Partido dos Trambiqueiros fez uma exposição aos dirigentes do partido dizendo que a “questão da compra da refinaria pela Petrobras é uma investida da oposição contra o governo”.
É interessante analisar como pensa um petista, verificar o seu tortuoso raciocínio sempre voltado à defesa de seu mau caratismo enquanto ataca o bom caratismo dos demais. Segundo este raciocínio, ao PT tudo é permitido, aos demais nada, apenas as penas das leis. Às oposições, segundo este raciocínio cafajeste, resta apenas o direito de meter o rabo entre as pernas e fechar os olhos a todos os desmandos que vêm sendo praticados neste infeliz país há doze anos.
Segundo Rui Falcão, “A constatação é de que a oposição está investindo contra nós, atacando a nossa candidata. Às vezes, uma coisa pequena tem uma dimensão que cresce. Esse fato aconteceu há anos. Por que surgiu agora?”.
Eu pergunto ao Rui Falcão por seu intermédio: uma negociata de U$ 1.180 bilhão de dólares é uma coisa pequena? Qual crime é grande para vocês? Nenhum, eu respondo, porque na mentalidade do bandido crime não é crime, é feito a ser aplaudido. Vocês sequer reconheceram o mensalão e agora vivem atacando o STF pelas leves penas aplicadas àqueles salafrários que estão passando férias na Papuda e ainda se dão ao direito de acusar a oposição de usas as instituições para atacar um governo de merda que tanto tem prejudicado esta pobre e infeliz nação.
O Rui Falcão vai mais além e acusa os tucanos de, quando no governo, terem tentado privatizar a Petrobras e sucatear o Estado brasileiro. Que pérola de raciocínio desonesto!
Fernando Henrique Cardoso privatizou um monte de sucata que onerava o Estado brasileiros com seus seguidos prejuízos e serviam apenas como cabides de empregos para apaniguados e negociatas entre corruptos, como ocorre hoje com a Petrobras e demais grandes empresas estatais. Todos sabemos que que as grandes empresas estatais como a Petrobras, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica e os Correios são os canais por onde escoam rios de dinheiro para irrigar o caixa 2 do PT e o bolso de petistas de alto coturno. Ou você não sabe disso, Vicentinho?
Sucateado o Estado brasileiro começou a ser desde que o PT assumiu o governo. Para constatar isto, basta dar uma olhada na infraestrutura do país, caindo aos pedaços, nos serviços públicos de nível africano e no estado deplorável em que se encontram as contas públicas que apresentam todos os índices negativos, confirmando estar o Brasil nas mãos de irresponsáveis e incompetentes preocupados apenas em saqueá-lo com maracutaias como esta da Petrobras enquanto enchem as burras de dinheiro depositados em paraísos fiscais. Isto é patriotismo, Vicentinho?
Finalizando, Vicentinho, eu devo dizer que você é um político do tamanho do seu nome, um Vicentinho mesmo! Você e todos os seus comparsas abrigados nessa quadrilha que se chama PT.
E por favor, seu idiota, não subestime a inteligência de todos os brasileiros porque eles não são todos desonestos e burros como vocês. Sabe, Vicentinho, vocês são uns anões morais odiados por mais da metade do povo brasileiro. Há dois tipos de pessoas no Brasil: os que amam o lulo-petismo porque são iguais a vocês e os que odeiam o lulo-petismo e tudo o que ele representa porque são pessoas sérias e honestas. Eu me incluo entre os últimos. E somos maioria, pode crer. A sorte de vocês é que nessa fajuta democracia brasileira criou-se um esquema (não sisteme) de governo em que as minorias e os que não têm capacidade para escolher, detêm o poder de eleger. Mas pode crer, eu repito, vocês petistas são odiados pela maioria dos brasileiros, por todos aqueles que têm a capacidade de pensar, raciocinar e deduzir. Vocês são admirados apenas pelas massas estúpidas iguais a vocês.
E por falar em falcatruas, você pode me explicar por que o escândalo Rose Noronha está sendo abafado? É por patriotismo?
Vocês não são patriotas porra nenhuma, vocês são uns apátridas traidores do povo brasileiro que presta.
Mas um dia a casa de vocês vai cair. De podre, porque vocês não são capazes de construir nada que se mantenha em pé por muito tempo.
Vamos em frente. Nada melhor que um dia atrás do outro.
25 de março de 2014
Otacílio M. Guimarães é Articulista.
Otacílio M. Guimarães é Articulista.
Cada qual com seu escândalo
Uma vez que venceu a batalha contra o escândalo do mensalão em 2005 e se reelegeu no ano seguinte, Lula ambicionou o terceiro mandato consecutivo de presidente da República.
Desistiu porque não obteve apoio para a ideia sequer entre petistas cinco estrelas. De resto, sairia muito caro o preço político a pagar para mudar a Constituição e permitir que ele tentasse se reeleger outra vez. Melhor, não.
Agora é Lula quem não quer concorrer ao terceiro mandato. Quem sabe em 2018? Sozinho, Lula é mais esperto do que toda a turma que vive ao seu redor. Com qual discurso justificaria sua candidatura à vaga de Dilma?
Se a presidente vai bem por que abortar a chance de ela concorrer ao segundo mandato? Se vai mal parte da culpa não caberia a quem a escolheu? Não digo a quem votou nela, mas a quem a escolheu?
E quem a empurrou goela abaixo do PT, da maioria dos demais partidos e de uma opinião pública satisfeita com o governo da época? Não foi Lula? Pois é...
Não adianta o PT, partidos da chamada base aliada e empresários assustados com Dilma suplicarem pela volta de Lula.
Descarte-se a hipótese de Dilma se contentar com um único mandato. Quem chega ao poder – qualquer tipo de poder – só abre mão dele obrigado.
Os demais partidos da chamada base aliada sempre podem abandonar Dilma caso surja uma alternativa viável à sucessão dela. O PT não pode. Gostando ou não – e ele não gosta – irá com Dilma para a galera ou para o buraco.
Se o destino for o buraco, Dilma ficará por lá, o PT não. Negociará seu apoio ao próximo governo. A negociação será tanto mais fácil se Eduardo Campos (PSB), governador de Pernambuco, se eleger.
Para quem a aprecia, a política tem lá sua graça.
Até outro dia Campos foi parceiro dos governos Lula e Dilma. Por isso o PT teme enfrentá-lo num eventual segundo turno.
O que dizer de ruim dele que conhece a história do PT, seus pontos fortes e fracos, sua linguagem e seus truques? E, no entanto...
No entanto, se for para perder é preferível perder para Campos. Aécio Neves (PSDB) tem outros compromissos.
A mais recente pesquisa de intenção de voto aplicada pelo IBOPE deu Dilma na frente dos seus possíveis adversários. Se a eleição fosse hoje ela seria eleita no primeiro turno.
Ocorre que a eleição será daqui a seis meses e pouco. Com uma Copa do Mundo pelo meio. Com uma situação econômica que já foi melhor pelo meio. E com cerca de 60% dos brasileiro desejando mudança - total ou parcial.
Ainda haverá pelo meio o escândalo da compra de uma refinaria no Texas. Tendo custado US$ 42,5 milhões a uma empresa belga, a refinaria foi vendida à Petrobras por US$ 1,2 bilhão.
O tamanho do escândalo que aflige Dilma está longe de poder ser comparado ao tamanho do escândalo que afligiu Lula há quatro anos. Mas cada qual tem seu escândalo.
25 de março de 2014
Ricardo Noblat é Jornalista. Originalmente publicado em O Globo em 24 de Março de 2014.
Ricardo Noblat é Jornalista. Originalmente publicado em O Globo em 24 de Março de 2014.
O ministro Joaquim Barbosa, em recente entrevista, declarou, sem ambiguidades, que, durante o mandato do ex-presidente Lula, foi várias vezes convidado a acompanhá-lo em visitas a países da África.
Afirmou também ter recusado em todas as ocasiões, por saber não ser praxe um Ministro do STF acompanhar comitiva presidencial e também por perceber que, por trás dos oferecimentos, havia uma jogada de marketing político visando a mostrar ao mundo o quanto o Brasil é condescendente em relação ao fato de nomear negros para cargos importantes, fio condutor, aproveitado pelo entrevistador, para abordar a delicada questão do racismo.
Sobre este último aspecto, acrescentou Joaquim que esta chaga da sociedade brasileira está presente desde sempre, com intensidade praticamente inalterada, e que ainda demorará muito para que o país se livre dela.
Parabéns, Ministro!
É reconfortante verificar que uma autoridade carismática se disponha a dar opiniões sinceras, diretas e verdadeiras sobre situações em relação às quais são frequentes imensas enxugadas de gelo e fingidas dourações de pílulas.
Seria ótimo que nossas autoridades seguissem seu exemplo, deixassem um pouco de lado o temor dos chamados "preços políticos" de alguns posicionamentos sensíveis porém autênticos, e parassem de emitir opiniões sonsas, retóricas de embromação e excrescências oratórias sem conteúdo, ao tentar enfiar goela do povo abaixo visões absolutamente irreais e enganadoras.
25 de março de 2014
Paulo Roberto Gotaç é Capitão de Mar e Guerra, reformado.
Paulo Roberto Gotaç é Capitão de Mar e Guerra, reformado.
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