"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 25 de março de 2014

ESCOLHA O SEU COMBUSTÍVEL

Como fabricar gelo no inferno – da Petrobras ou do Exército

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Será que o Brasil é uma enorme fábrica que tenta produzir gelo no ambiente original do inferno? Institucionalmente falando, parece que sim. Por que sofremos da maldição de nunca conseguir aprontar um produto democrático e civilizatório de qualidade. Por que nós sempre estamos numa gélida roubada institucional?

Usufruindo dos apodrecidos e corruptos poderes do sistema Capimunista tupiniquim, a politicagem empregada pelo voto compulsório dos brasileiros e brasileiras (royalties para o imortal Sarney) dão enorme contribuição para a organização do caos. Também sabemos da imposta vocação histórica para que o Brasil sempre seja uma rica colônia de exploração mantida artificialmente na miséria pelos poderes globalitários.

Acontece que, no final das contas, a culpa maior não é da Oligarquia Financeira Transnacional. Nem pode ser totalmente debitada aos políticos que trabalham como agentes conscientes dos controladores ou que apenas cuidam do próprio umbigo. Os ditos segmentos esclarecidos, com potencial de educação e liderança, são os maiores responsáveis pela situação que vigora permanentemente.

Não vamos perder tempo falando do governo petralha, em aliança com parceiros de negócios, aparelhando e transformando a máquina estatal em um brinquedo do crime organizado. Eles são o subnitrato de pó de merda do cocô do cavalo do bandido do filme de quinta categoria financiado com recursos capimunistas da Lei do Audiovisual. A gestão Dilma Rousseff, comandada pelo Presidentro Lula, já se desmoralizou completamente. Não tem credibilidade internacional para continuar no poder. Portanto, sua queda é questão de pouco tempo.

A grande questão é: o que vai ser feito do Brasil quando a petralhada for removida, total ou parcialmente, do poder? Que intenções tem com o Brasil aquela facção que, nos tempos eleitorais, tenta se mostrar como “oposição ao que está aí”? Seremos realmente capazes de mudar alguma coisa para melhor, na atual falta de definição política? O que queremos fazer? Aonde desejamos chegar? Que projeto se tem, claramente definido e publicamente anunciado, para o Brasil?

A resposta sincera é: Nenhum. A fábrica de gelo no inferno continua operando a pleno vapor. Claro, financiada por dinheiro público. Com certeza, a grana para ela vem do modelo dependente. Pegamos dinheiro emprestado e vamos só pagando os juros, para que a dívida seja sempre eterna. A prioridade burra é garantir o consumismo imediato. Nada de investir em infraestrutura, ciência & tecnologia, qualidade efetiva do ensino básico e na valorização do trabalho, implantando um modelo de impostos que facilite e não penalize a produção e o cidadão.

O governo do crime organizado é especializado na arte de enxugar gelo. Vide o próprio suposto modelo de combate à violência. O que acontece nas violentas periferias de São Paulo e Rio de Janeiro é bem significativo do quadro de má vontade para solucionar problemas histórico-culturais. Investe-se na repressão na desculpa de combater um modelo empreendedor criminoso, bem sucedido mundialmente, como o tráfico de drogas.

Uma indústria que tem a cadeia produtiva, de consumo e de autofinanciamento tão organizada como esta não vai ser desmontada pela ação hollywoodiana de intervenções pontuais das tropas de elite. A desestruturação urbana das grandes cidades, permitindo a criação de periferias e guetos que operam com lógica própria, independentemente da estrutura pública tradicional, é a permanente pré-condição para a criminalidade, a violência e a anomia prosperarem. O caos se reproduz facilmente.

É tetricamente engraçado, uma ironia dos diabos, assistir a documentários, uns produzidos há dois anos atrás e outros, agora, sobre as Unidades de Polícia Pacificadora. Percebe-se o fracasso prático da grande ideia de ocupar com o aparato policial e alguns serviços do Estado, as áreas antes comandadas pelo narcotráfico. As pré-condições para o caos fazem o germe da bandidagem renascer. O vírus é imortal. O narcotráfico – uma lucrativa atividade econômica marginal – consegue sobreviver, camaleonicamente, com a suposta repressão das forças de “segurança”.

Tão triste quanto isso é ver a situação de nossas forças armadas – cada vez mais enfraquecidas pela propaganda ideológica dos que desejam manter o Brasil sem soberania e sem segurança. Oficialmente, os militares estão proibidos pelo governo Dilma do Chefe de celebrar os 50 anos do movimento civil-militar de 1964. Estas mesmas forças desmoralizadas pelo governo são convocadas, heroicamente, pelo mesmo governo para fazer o serviço de uma polícia militar, na garantia da lei e da ordem, nas ações contra os “guerreiros da periferia”.


Curiosamente, esta mesma força armada proporciona à Nação uma outra lamentável e estranha de demonstração de fraqueza. Todo mundo assiste, estarrecido, à profusão de escândalos bilionários de incompetência, corrupção e desgovernança corporativa na Petrobras. Acontece que o Exército tem um representante no Conselho de Administração da estatal de economia mista. Trata-se do ex-comandante da força terrestre, o General de quatro estrelas Francisco Albuquerque.

A pergunta que o mercado anda formulando lá para dentro dos quartéis é: O que o General Albuquerque tem feito para impedir os desmandos na companhia? Ao que se sabe, da mesma forma que a presidenta Dilma, o General também votou a favor da compra da refinaria Pasadena. Ele e outros conselheiros também aprovaram empreendimentos temerários, como a refinaria Abreu e Lima, de Pernambuco, e o Comperj, de Itaboraí.

O mercado e a sociedade aguardam o pronunciamento oficial do Exército Brasileiro sobre os escândalos na Petrobras. Apenas para recordar a história, João Goulart caiu por bem menos em 1964. Antes de algum eventual golpe surpresa – não programado para agora -, seria mais interessante saber o que pensam os militares da ativa sobre a tragédia na Petrobras – que mexe com a economia e a segurança nacional do Brasil.

Por favor, não peçam permissão à Comandanta em Chefe das Forças Armadas para que seja possível o solicitado e urgente pronunciamento. Dilma prefere que não se fale sobre o assunto que foi a pá de cal do seu desgoverno. Mas, pelo menos na assembleia da Petrobras de 2 de abril, seria bom escutar um voto de protesto do General Albuquerque, em nome do Exército que lhe escalou para receber o polpudo jetom de conselheiro da petroleira.

O General Enzo Martins Peri, que fica justamente PT da vida quando lê reclamações como as deste artigo, deveria reunir os 15 generais do Alto Comando para tratar do assunto e dar uma resposta clara à sociedade que confia nas Forças Armadas. Mesmo conselho é válido para os comandos da Marinha e da Aeronáutica. Aliás, quando tratarem da Petrobras, abordem também o caos na Eletrobras.

Na escolinha básica, a gente aprendeu que isso é assunto de Segurança Nacional... Se a temperatura do inferno vai subir por causa da reunião de vocês, não tem problema. Peçam uma graninha ao BNDES para aumentar a produção de gelo na fábrica do Cramulhão. Só não deixem os petralhas levarem a comissão do negócio para os paraísos fiscais, fazendo o dinheiro voltar ao Brasil, depois, lavado a jato, como pretenso investimento estrangeiro direto...

De resto, como ordenou a Comandanta Dilma, vamos fechar os olhinhos e esquecer que 1964 existiu... No estágio atual, é melhor promover um grande coquetel, em 1º de abril (que dizem ser o Dia da Mentira), para celebrar os 1000 anos da Batalha de Itararé... Nesta festinha, se me convidarem, levo uma das garrafas de cachaça da minha coleção... E ainda “tragarei” um copo reserva, para o caso de o chefão Lula aparecer por lá para bebemorar com a gente... PassaDilma... Vocês já eram!

Contador Oficial


Um Grito Calado no Ar         


Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
 
25 de março de 2014
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

A verdade é que detesto corridas de carro. O barulho e a voz do locutor oficial me ferem os ouvidos. Barulho... Somente uma vez na vida entrei numa destas danceterias fechadas. Era a comemoração do aniversário de uma colega de estudos. Em menos de meia hora me despedi. Os altos decibéis me provocaram ânsia de vômito. Mas a coisa a dizer é outra.

Pelo que dizem por aí, falta pouco para o Brasil ser admitido à OPEP, com a profusão de petróleo fino, grosso... Encontrado em novas jazidas e anunciadas com rufar de tambores Com a refinaria em sociedade com a Venezuela socialista bolivariana, com os preços da gasolina e do diesel sempre em alta, com a mistura de álcool e os carros “flex”, com a grana do pré sal para a educação...

Tudo isto e muito mais que os nossos governantes estão projetando, nos encaminha para o sonho de Stefan Zwaig: seremos “o país do futuro”. Estamos fazendo “crescer o bolo para repartir depois”, como prometia  o economista Delfim Neto há quase meio século, no tempo em que a Caterpillar do Brasil, com seus técnicos americanos pesquisava o “vegetrol” (hoje biodiesel) em segredo, no Paraná.

Como dois mais dois são quatro, presume-se que este país vai investir em educação, no futuro, tanto quanto Taiwan, Coréia do Sul, Japão. Recursos do pré sal. O que deixa a gente com a pulga atrás da orelha é que os países ricos do hemisfério norte, embora sejam majoritários na exploração de tanto petróleo, associando-se à Petrobrás multinacional, pesquisam e investem na direção oposta das energias alternativas.

Naquele leilão de um só lance a Shell, os chineses e sei lá quem mais, levam uma vantagem jamais vista em contratos de partilha, nos quais, os países exportadores “ficam com 80% do óleo produzido”. Nas contas do ex presidente da Associação de Engenheiros da Petrobrás, Fernando Siqueira, dos quarenta por cento dizem ter sobrado para o Brasil, no final das contas e divisão de royalties, sobrarão uns 18%... Um negócio “da China”!

No salão de Frankfurt a Mercedes Benz apresentou seu modelo novo e econômico, o S-500, um carro híbrido, sem luxo, que percorre 100 km com 3 litros de gasolina. Motor V6, elétrico, turbinado, com baixa emissão de gases depois de rodar 30 km. A Audi, lançou o modelo “Sport Quattro”, híbrido, tração nas 4 rodas, 8 velocidades e consumo de 2,5 litros de combustível para rodar 100 km. A Volks lançou seu modelo elétrico, o “e-UP” com 82 cavalos que percorre 160 km com uma carga de bateria.

Outros fabricantes bem conhecidos apresentaram modelos diferenciados: Citroen mostrou o “Cactus”, movido a ar comprimido, que roda 34,5 km com um litro de combustível. A Ford da Europa desenvolveu o “Focus Eletric”, com bateria de lítio que pode ser carregada em 3 a 4 horas. Os chineses, associados com a Daimler-BYD, estão vendendo na China, Europa e Estados Unidos, o modelo elétrico “Denza”.

Tudo isto vai demorar muito  pra chegar aqui. Temos muito petróleo pra o consumo doméstico! O que garante que poderemos entupir ainda mais as ruas metropolitanas e as estradas com os modelos ultrapassados e poluentes, garantindo mais lucros para as “montadoras”, consumo de gasolina e mais IPVA para o Estado. Que malha ferroviária? Que nada! Negócio é caminhão rodando pelas estradas, transportando soja, boi, madeira, maconha...

Em resumo, o governo joga com estradas esburacadas e acidentes para a redução da população. Abandona a saúde pública para a reduzir a população. Joga com as drogas para incapacitar a juventude. Joga com o crime organizado em “guerrilhas” como PCC, Comando Vermelho, e outros, contribuindo pra matar. Joga com o contrabando de armas de guerra para reduzir o poder de intervenção policial. Joga com a justiça morosa e interpretada para fomentar o crime, principalmente dos “de menor”.

Este governo democrático pra inglês ver, cumpre à risca o catecismo dos controladores da economia global, cujas declarações e documentos de reuniões em seus clubes e associações semi-secretas, atestam a intenção de promover a morte de mais da metade dos habitantes deste planeta até o ano 2050.

Prepare-se para viver no mundo onde todas as “alucinações” da ficção científica poderão ser transfiguradas em realidades, onde todos os caminhos estarão abertos e disponíveis para o desenvolvimento pleno das capacidades que o cérebro humano possui e ainda não utilizou. Computadores e implantes poderão, em futuro próximo, criar “cyborgs”, homens-máquina, para a guerra contra os homens-humanos que sobrarem.

Na ficção científica e nas teorias da conspiração, estão as doutrinas que preparam a gente, como num sonho. Inda bem que sobram mentes marginais dos que lutam para reagir às vacinas do comodismo abúlico.
 
25 de março de 2014
Arlindo Montenegro é Apicultor.

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