“As revelações do Estado sobre a responsabilidade da presidente Dilma na compra atingem sua imagem de boa gestora”, afirma a matéria publicada no site da revista. “O mercado está cansado da interferência governamental na empresa que, na onda de más notícias, teve uma queda em suas ações”, continua a publicação.
A “The Economist” cita ainda a última pesquisa eleitoral divulgada pelo Ibope na semana passada, que apontava a presidente ainda como favorita nas eleições deste ano, com 47% de aprovação. Para a publicação, contudo, o episódio da estatal petrolífera envolvendo “a promessa de grande riqueza atrapalhada pelo mau gerenciamento e a interferência governamental é uma história que afeta a própria trajetória do Brasil”, conclui a revista.
EXONERAÇÃO E CPI
Com a repercussão do episódio revelado pelo Estado, na última sexta-feira, 21, o ex-diretor da área Internacional da Petrobrás Nestor Cerveró, apontado por Dilma como responsável pelo relatório que subsidiou a compra da refinaria de Pasadena (EUA) foi exonerado pelo conselho de administração da Petrobrás. O executivo, que está de férias na Europa, deixou o cargo na diretoria financeira da BR Distribuidora.
Além disso, a oposição, capitaneada pelo pré-candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves (MG), ameaça abrir uma CPI no Congresso para apurar as irregularidades na estatal, que já está sendo investigada pela Polícia Federal, Tribunal de Contas da União e Ministério Público Federal.
24 de março de 2014
Deu no Estadão
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