"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 24 de março de 2014

AÉCIO NEVES MANOBRA PARA ISOLAR O PT NA DISPUTA PELO ESTRATÉGICO GOVERNO DE MINAS

 

 

 
As investidas do PSDB sobre o PMDB em Minas vão prosseguir. As ordens de Aécio Neves à cúpula tucana são claras: todo esforço deve ser feito pelo partido na conquista do apoio peemedebista à campanha de Pimenta da Veiga.
 
O PMDB-MG se tornou estratégico para Aécio. Além de isolar Fernando Pimentel na campanha de governador, um acordo com os peemedebistas no Estado teria reflexos na eleição nacional, desestabilizando a principal aliança política da presidente Dilma.
Na avaliação de Aécio, se o PMDB-MG romper com o PT, a exemplo dos diretórios do Rio e da Bahia, a correlação de forças muda na convenção peemedebista. E ele, Aécio, poderia tomar o PMDB de Dilma pelo voto dos delegados.

PMDB INDEFINIDO

O tucanato vê o PMDB indefinido. Há dois deputados peemedebistas radicalmente contrários a um acordo com o PSDB (Adalclever Lopes e Sávio Souza Cruz) e dois contra a aliança com o PT (Leonardo Quintão e Saraiva Felipe).
Os demais estão em cima do muro à espera da melhor proposta para a questão que os interessa: uma chapa que garanta suas reeleições. E o PSDB acha que pode lhes oferecer o que querem.
 
Sexta-feira, em clima de armistício, o líder dos aliancistas pró-PT, Antônio Andrade, reassumiu a presidência do PMDB que estava nas mãos de Saraiva Felipe, um pró-PSDB. Ninguém constrangeu ninguém. Foi uma troca de guardas sem troca de tiros.

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