Nota-se a falta de Planejamento nas obras ainda em construção, inclusive os famosos entornos dos estádios. A ausência desse pressuposto também se evidencia na infraestrutura, tais como estradas, transporte público, em condições deploráveis.
Organização, percebe-se que não há. Ora manda a Fifa, ora o ministro do Esporte (?), ora o governo se rebela, ora são os diretores dos clubes que emprestarão seus estádios, uma legítima Torre de Babel.
Direção, é nítido que não temos um pulso forte a comandar, a determinar prioridades, a modificar turnos de trabalho, reunir permanentemente os dirigentes das empreiteiras e exigir mais ritmo, mais dinâmica e mais cuidados com seus trabalhadores.
Controle, praticamente inexiste. Não há severa fiscalização das verbas liberadas pelo governo. Com atuação precária, mesmo assim o Tribunal de Contas da União conseguiu reduzir os custos em mais de 500 milhões de reais. Se houvesse controle para valer, muito mais se economizaria..
INCOMPETÊNCIA
A Copa no Brasil deixará um rastro de prejuízos inestimável, e comprovará a incompetência e incapacidade de membros do governo sem qualquer condição profissional de inspecioná-la.
O PT apenas pensou no lucro político, deixando de lado o custo real e verdadeiro de um evento deste porte, indiscutivelmente maior que as suas reuniões de partido e bandeirolas a enfeitarem os salões.
O problema grave é que seremos nós, o povo, a arcar com este déficit nos cofres públicos. Se ainda somarmos os investimentos em Cuba e perdão das dívidas de outros países, imagino os bilhões jogados fora e que tanto ajudariam o Brasil a melhorar suas estradas, aumentar postos de saúde, reformar escolas, implantar esgotos nas cidades onde ele inexiste, pontes, viadutos, elevadas…
Que desperdício!
12 de março de 2014
Francisco Bendl
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