"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 12 de março de 2014

NAS GARRAS DO FORO DE SÃO PAULO, DEMOCRACIA AGONIZA EM EL SALVADOR.

OPOSIÇÃO EXIGE RECONTAGEM DOS VOTOS DA ELEIÇÃO PRESIDENCIAL. JUSTIÇA ELEITORAL NEGA. ISTO PODE ACONTECER NO BRASIL.
Eleitores protestam em El Salvador denunciando fraude eleitoral. Foto do jornal El Nuevo Herald que também noticia mais essa jogada do Foro de São Paulo nesse pequeno país da América Central.
No último domingo aconteceu o segundo turno da eleição presidencial em El Salvador. Esse pequeno país da América Central está sob o domínio do Foro de São Paulo.
O atual presidente é Maurício Funes, da Frente Farabundo Marti de Libertação Nacional (FMLN), partido esquerdista vinculado ao Foro de São Paulo.
Aliás, igual a todos os bolivarianos, Maurício Funes é muito amigo do Lula e demais tiranetes latino-americano e, como não poderia deixar de ser, tem o apoio dos bandoleiros de Caracas, chefiados pelo assassino Nicolás Maduro.
 
Não tenho visto na grande mídia brasileira notícias sobre a eleição presidencial de El Salvador. As pesquisas apontavam uma vantagem de 18% para o candidato da FMLN, Sánchez Cerén, que atuou na guerrilha comunista.
 
A contagem dos votos prosseguiu nesta terça-feira e a diferença é estreita, pouco mais de 6 mil votos, algo em torno de 1% de vantagem para os comunistas. Algo mais ou menos parecido como o que ocorreu na Venezuela na última eleição.
O fato gerou forte tensão no país, já que o Tribunal Eleitoral, dominado pelos esbirros comunistas, não leva em consideração o pedido de recontagem dos votos. Há diversas denúncias de fraude, desde apagões que atingiram mesas eleitorais além do uso da máquina governamental.
Tudo igual ao que acontece na Venezuela, na Argentina, na Bolívia, na Nicarágua e no Brasil, países onde a dominação do Foro de São Paulo está mais avançada. Reparem que os problemas são similares.
 
O candidato oposicionista Norman Quijamo, da Aliança Republicana Nacionalista (Arena) afirmou que “não há tribunal que nos possa roubar esta vitória”. E advertiu:  “não permitiremos fraudes de estilo chavista. Isto não é a Venezuela, é El Salvador”.
 
O que acontece no pequeno El Salvador está acontecendo em praticamente todos os países latino-americanos sob o controle do Foro de São Paulo, a organização transnacional fundada por Lula e Fidel Castro em 1990, que postula a transformação da América Latino numa extensão de Cuba.
 
As linhas que acabo de escrever jamais aparecem na grande mídia brasileira. Quando a matéria não é escamoteada simplesmente, os esbirros do PT nas redações dão a notícia de forma supostamente imparcial. Todavia essa é uma imparcialidade que serve como uma luva aos interesses do Foro de São Paulo.
 
Não estranhem, portanto, se algo muito parecido com o que já aconteceu nas eleições da Venezuela e El Salvador, se  repita no Brasil nas eleições presidenciais deste ano de 2014. Tanto em El Salvador, como na Venezuela, as urnas mostraram o resultado da maluquice comunista. Há uma evidente fadiga do material, ou seja, a população desses países já sentiu cheiro de carne queimada. E, como tem acontecido ao longo da história, quando as coisas vão mal cai a ficha e os eleitores saem correndo em busca da direita para governar. Sempre foi e sempre será assim.
 
O que destoa do Brasil em comparação com El Salvador e Venezuela, é que nesses países há grupos políticos que se assumem de direita e propõem alternativas concretas de gestão do Estado sob a ótica da austeridade econômica e, sobretudo, da segurança pública . Claro, as pessoas desejam sobretudo paz, comida na mesa e segurança.
 
Transcrevo como segue, matérial do jornal português Público, sobre o que está ocorrendo neste momento em El Salvador.
Leiam:
 

Lula, o chefete do Foro de São Paulo e Maurício Funes, o atual presidente de El Salvador.
 
O resultado da segunda volta das eleições presidenciais em El Salvador foi tão apertado que os dois candidatos reclamaram vitória. O Supremo Tribunal Eleitoral ordenou a recontagem dos votos, mas a dúvida é saber-se se os intervenientes vão aceitar o resultado final, que será conhecido quarta-feira à noite.
 
No domingo, quando estavam contados quase 100% dos votos, Salvador Sánchez Cerén, o candidato da Frente Farabundo Marti de Libertação Nacional (FMLN, esquerda) surgia ligeiramente à frente do adversário da Aliança Republicana Nacionalista (Arena, direita), Norman Quijano.
 
Um ponto percentual separava os dois candidatos (50,11% contra os 49,89%), o que se traduzia em 6448 votos a mais para Cerén. Números que mostram que, 20 anos depois do fim da guerra civil, os salvadorenhos continuam divididos entre a esquerda e a direita.
 
Apoiando-se nestes números, Ceren, antigo guerrilheiro e actual vice-presidente, declarou a vitória. “Ganhámos a primeira volta e agora triunfámos na segunda. El Salvador deve respeitar a vontade popular”, disse o candidato aos apoiantes reunidos domingo à noite na sua sede de candidatura, em San Salvador.
 
“Não há tribunal que nos possa roubar esta vitória”, disse Norman Quijano, que falou também perante os apoiantes na noite eleitoral e que foi quem mais radicalizou o discurso. “Não permitiremos fraudes de estilo chavista. Isto não é a Venezuela, é El Salvador”.
 
Quijano acusou o Supremo Tribunal Eleitoral de estar “vendido à ditadura chavista” e declarou que “se for preciso”, os apoiantes da Arena estão “dispostos a defender esta vitória com a vida”.
 
O chavismo foi uma palavra recorrente durante toda a campanha eleitoral. No comício de encerramento da campanha, Quijano, um antigo dentista de 67 anos, conhecido por ser profundamente anti-comunista, comparou o programa de governo da Frente Farabundo Marti ao chavismo venezuelano, o sistema socialista fundado por Hugo Chávez e que se encontra em plena crise social, e económica. “A eleição de 9 de Março — disse Quijano — é entre a liberdade e a ditadura”. Quijano apresentou-se com um programa que promete apoios sociais, luta contra a criminalidade e sobretudo progressos económicos.
 
O programa da Frente apoia-se nos princípios pelos quais lutou durante a guerra civil: reduzir a pobreza, erradicar a desigualdade e criar oportunidades. Ceren, que tem 69 anos, prometeu reduzir em mais 6% o número de pobres que, de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), ainda são 34,5% dos menos de 6,2 milhões de habitantes.
Quando a Frente Farabundo Marti — a antiga guerrilha marxista — venceu as presidenciais de 2009, derrotando a direita pela primeira vez em 20 anos e redireccionando El Salvador para a esquerda, a taxa de pobreza estava nos 40%.
 
O desenvolvimento económico do país, porém, foi muito limitado nos cinco anos de mandato do Presidente Carlos Mauricio Funes Cartagena, que teve êxitos noutros capítulos da governação. Iniciou um programa destinado a evitar o abandono escolar e a carência alimentar entre as crianças (começou a distribuição de leite nas escolas, por exemplo)
 
Porém, ao contrário do que mostravam as sondagens para esta segunda volta — davam entre dez e 18% de vantagem à esquerda —, a população está partida ao meio.
 
Tão partida que ambos os candidatos dizem ter vencido as eleições. O presidente do Supremo Tribunal Eleitoral, Eugenio Chicas, exigiu que os candidatos não se pronunciassem antes de o resultado da recontagem ser anunciado. Teve pouco sucesso. E a tensão está alta que a disputa pode não acabar na quarta-feira.
 
 
12 de março de 2014
in aluizio amorim

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