Em boa hora parece que está caindo a ficha para a classe artística brasileira que em épocas passadas patinou na idiotia esquerdista, se bem que alguns recalcitrantes ainda continuam a flertar com o Barba e seus sequazes.
O site Implicante postou um vídeo bonito em que um grande número de artistas envia o seu abraço o candidato presidencial Aécio Neves, pela passagem do seu aniversário.
Não custa lembrar que esta eleição presidencial de 2014 será crucial para o Brasil. Ou o país se abraça com a democracia ou se entrega aos psicopatas do PT e seu projeto do socialismo do século XXI, eufemismo para suavizar aquilo que todos sabem: uma ditadura comunista.
E o exemplo mais candente está acontecendo na Venezuela, onde os cidadãos são marcados como gado, para poderem ingressar nas filas quilométricas para obter o pão de cada dia. Tudo controlado pelos bate-paus da ditadura de Nicolás Maduro, a Guarda Nacional Bolivariana. Resta alertar para o fato de que no Brasil também já existe uma réplica desse grupo militar bolivariano, a tal Força Nacional criada pelo Barba, que se pretende mais importante do que as Forças Armadas brasileiras.
Envio daqui também o meu abraço ao Aécio Neves, transcrevo o texto do Implicante e faço a postagem do vídeo:
O governo Dilma Rousseff, já há um tempo em apuros econômicos e repleto de escândalos, tem afastado de sua base nomes de peso da comunidade artística que um dia estiveram ao lado do PT. Esta semana, em um vídeo produzido a fim de parabenizar Aécio Neves pelo seu aniversário de 54 anos, aparecem vários artistas como Ney Latorraca, Fagner, Maitê Proença, Zezé Di Camargo, Paula Burlamaqui, Flávio Venturini, Ziraldo, Wanessa Camargo, Marcelo Serrado, Fernanda Abreu, Cacá Diegues, Márcio Garcia, Fafá de Belém e Tom Cavalcante, entre outros. Mas o que chama mais a atenção é a participação de alguns famosos que já fizeram muito pelo petismo, como Milton Gonçalves e até o ex-Ministro da Cultura de Lula, Gilberto Gil.
Mas eles estão longe de serem os únicos. O artista mais barulhento a abandonar o barco petista talvez tenha sido o polêmico Lobão. Anos após pedir voto a Lula ao vivo na Rede Globo em plena campanha de 89, rompeu de vez com o governo após muitos anos de campanha a favor.
Segundo ele, a decepção veio com o Mensalão.
Senti uma profunda vergonha. O que mais distinguia o PT do resto era justamente a aura da honestidade, da ética. Eu embarquei nessa. Fiz o papel do “idiota útil”. Confesso: era uma anta política.
(grifo nossos)
Também recentemente, quem se mostrou descontente foi o paraibano Zé Ramalho. Suas palavras vieram a público em entrevista concedida ao Estadão.
É um governo chato, voltado para o social-comunismo do século 21.
Comunismo é um estado social chato, querem que tudo seja dividido igualmente e o governo é demagogo quando questionado sobre segurança pública, emprego e a lástima que é a saúde pública. Acho uma m… andar de avião com todas as cadeiras chapadas, não há mais primeira classe, executiva, é pra tudo ser igual. Fazer uma viagem comendo um kit Bauducco, enquanto a presidenta, o ministério e demais poderes andam nos seus jatinhos, pagos com o dinheiro dos contribuintes.
(grifo nosso)
Além deles, outros artistas já se posicionaram de maneira crítica com relação ao governo Dilma, como Danilo Gentilli e Roger, seu companheiro de talkshow e vocalista do Ultraje a Rigor. Neste último, o caso se torna mais emblemático por se tratar do autor de um dos maiores hinos das Diretas Já.
A verdade é que posicionar-se contra o PT no Brasil não é das tarefas mais fáceis para um artista. O maior exemplo talvez seja o caso de Regina Duarte. Em 2002, em campanha para José Serra, ela gravou um vídeo no qual dizia ter medo das consequências do governo do PT. Por esse vídeo, é ridicularizada até hoje, mesmo que os tais medos listados por ela venham aos poucos voltando ao noticiário: a economia atravessa um momento delicado e a inflação vem buscando se descontrolar.
É sempre arriscado bater no governo – ou até mesmo aplaudir a oposição – num mercado ainda bastante necessitado de políticas culturais. Em fevereiro, o Ministério da Cultura vetou projeto de captação via Lei Rouanet para um documentário sobre a vida de Mário Covas, falecido em 2001.
O argumento era de que fora apresentado em ano eleitoral e não seria prudente graças a, segundo eles, o caráter político-partidário do projeto. Contudo, em 2006, também ano de eleição, foi aprovada a captação de um projeto parecido sobre a vida de Brizola, que concorreu à presidência do país ao lado de Lula em 1998.
12 de março de 2014
in implicante
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