"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

O QUE A PETROBRAS PRECISA É LIVRAR-SE DA INFLUÊNCIA POLÍTICA. APENAS ISSO.



A melhor ajuda que a Petrobras pode ter é demitir todos os diretores nomeados por partidos políticos, colocar apenas administradores Técnicos e cobrar a administração por metas.
Administrador nomeado por partido político só tem o compromisso com quem o nomeou.

Da reportagem do JB: ”Políticos beneficiados com o pagamento da comissão pela SBM se reuniam quase que semanalmente num hotel de São Paulo com o ex-diretor da Petrobras envolvido no caso e que não dava um passo sequer sem ouvir primeiro o grupo que o sustentava na estatal.”

Os governos Lula+Dilma+PT conseguiram quebrar a Petrobras, Previ, Petros e agora vão quebrar a Vale e a mídia não comenta.

Gostaria de saber quanto o governo PT pagou ou está pagando para os donos da Vale, tais como Bradesco, Itau, etc.

Lendo a reportagem do Jornal do Brasil Online se chega a esta conclusão do compromisso dos administradores nomeados com os desvios.

DEU NO JORNAL DO BRASIL

http://www.jb.com.br/economia/noticias/2014/02/14/escandalo-da-petrobras-pode-ter-desdobramentos/

Escândalo da Petrobras pode ter desdobramentos.
Dinheiro da holandesa SBM pode ter ido para campanha


As informações sobre pagamento de suborno a um ex-diretor da Petrobras pela holandesa SBM, dona da maior frota de mundial de plataformas para exploração de petróleo do mundo, começam a ter desdobramentos e possivelmente envolvem o primeiro escalão do governo. De acordo com as denúncias reveladas por um ex-funcionário da SBM, o ex-diretor recebia uma comissão da empresa e repassava a maior parte para financiar campanha política. Entre os beneficiados está um ex-ministro das Cidades e seu filho.

O ex-diretor da Petrobras – da cota de um dos partidos da base de apoio ao governo – pode ter recebido da SBM cerca de US$ 139 milhões. Em troca da propina a empresa holandesa tinha a garantia de contratos para aluguel de plataformas de exploração de petróleo. O suborno começa a aparecer com mais força na mídia e já deu munição à oposição que já está pedindo a investigação do caso.
A liderança do PSDB na Câmara protocolou, na quinta-feira (13), na Procuradoria Geral da República (PGR), uma representação pedindo a investigação da denúncia.

Os detalhes que começam a surgir sobre o suborno já chegaram ao Palácio do Planalto e estão irritando profundamente a presidente Dilma Rousseff. As informações sobre o pagamento de propina a um diretor da estatal certamente não chegaram ao Conselho de Administração da empresa que na época era presidido por Dilma. Extremamente exigente com seus subordinados, a presidente teria mandado apurar todos os indícios com o maior rigor possível.

O pagamento de suborno feito pela SBM a um ex-diretor da Petrobras, de acordo com a denúncia, teria sido feito pelo representante comercial da empresa no Brasil, Julio Faerman, e por empresas ligadas a ele, entre as quais a Faercom Energia Ltd., JF Oildrive Consultoria em Energia Petróleo, Bienfaire, Jandell, Journey Advisors e Hades Production Inc. A operação triangular começava com as transferências de recursos da SBM para Faerman e as demais empresas que posteriormente repassavam aos funcionários da estatal brasileira.

A “comissão” da SBM era de 3% sobre o valor do contrato, sendo que 1% ficava para Faerman e as empresas ligadas a ele. Os outros 2% eram repassados ao ex-diretor da estatal. Em resposta ao Jornal do Brasil, a Petrobras disse nesta quinta-feira (13) que não comentaria o caso. A Petrobras encomendou a SBM diversas plataformas para exploração de petróleo no valor total de US$ 23 bilhões, algumas ainda em construção.

As investigações sobre pagamento de suborno feito pela SBM envolvem empresas e autoridades da Itália, Malásia, Cazaquistão,Guiné Equatorial, Angola e Iraque, além do Brasil. A empresa está sob investigação nos Estados Unidos, Inglaterra e na própria Holanda. No Brasil, possivelmente a investigação não deverá se restringir à PGR. O Tribunal de Contas da União (TCU) poderá ampliar as investigações que já vem fazendo de contratos da Petrobras com empresas que teriam financiado campanhas políticas.

Políticos beneficiados com o pagamento da comissão pela SBM se reuniam quase que semanalmente num hotel de São Paulo com o ex-diretor da Petrobras envolvido no caso e que não dava um passo sequer sem ouvir primeiro o grupo que o sustentava na estatal. Alguns contratos suspeitos sob investigação do TCU contemplam reajustes, a título de aditivos contratuais de quase 60% sobre o valor original, sendo que a lei de licitações determina que os termos aditivos não podem superar 25% do valor do contrato inicial.

17 de fevereiro de 2014
Guilherme Almeida

Nenhum comentário:

Postar um comentário