Em meio à maior onda de protestos desde sua posse e à caça a um opositor, presidente venezuelano acusa americanos de conspirar contra seu governo
Manifestantes protestam contra o governo do presidente Nicolás Maduro neste domingo (16) em Caracas, Venezuela - Christian Veron/Reuters
A expulsão de representantes dos EUA, um tipo de medida mais cenográfica do que diplomática habitual na Venezuela desde o governo de Hugo Chávez, ocorre após o início de uma onda de protestos contra Maduro, que enfrenta as maiores manifestações desde que assumiu o poder em abril de 2013. Desde a semana passada, milhares de manifestantes foram às ruas e três pessoas morreram em confrontos.
O discípulo chavista classificou os manifestantes de "fascistas" que querem "acabar com a paz" e culpou o líder oposicionista Leopoldo López de orquestrar um golpe de Estado. Com prisão decretada pela Justiça, López segue foragido e reclama de perseguição política – ele afirmou que deve se entregar na próxima terça-feira, após uma nova manifestação contra o governo e em sua defesa.
Maduro também afirmou neste domingo que o embaixador venezuelano para a Organização dos Estados Americanos em Washington recebeu um telefonema do Departamento de Estado dos EUA alertando que a prisão de López traria consequências internacionais negativas ao governo da Venezuela. O presidente declarou que não irá tolerar "ameaças" à soberania do país.
17 de fevereiro de 2014
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