Foto que circula pelas redes sociais mostra veículos do Exército que apodrecem em ferro velho do município de Itaboraí, no Rio de Janeiro. Esta foto é emblemática e fala por si só. |
O jornalista Ricardo Setti, em sua coluna no site da revista Veja traz uma informação super importante que pode dizer muito sobre a situação das Forças Armadas do Brasil que transcreverei após este prólogo.
A propósito lembrei-me imediatamente que na na segunda metade dos anos 90, já no governo de FHC, visitei a Base Aérea de Florianópolis durante missão profissional e jamais apagará da minha memória aquele dia. Ali constatei que já havia avançado de forma dramática o desmanche das Forças Armadas.
Aquilo me deixou profundamente impressionado. Desde o automóvel oficial do Comandante da Base, passando pelos aviões, demais equipamentos e instalações tudo era coisa velha, desgastada, tudo era sucata num evidente descompasso com as tecnologias então disponíveis à época.
Não tive mais a oportunidade de visitar nenhuma instalação militar. Acredito - e creio que alguns militares que ocasionalmente lêem este blog podem dar a sua opinião nos comentários - que a situação que presenciei no final da década de 1990 não se alterou ou pode estar bem pior.
Pois bem. Ricardo Setti publica uma notícia que é, sob todos os aspectos, lamentável. Oficiais formado nas escolas de alto nível, como ITA, por exemplo, estão trocando Exército, Aeronáutica e Marinha, por empresas privadas. Se esse número dos que abandonam as Forças Armadas brasileiras fosse pequeno, estaria dentro da normalidade. Mas são centenas.
A verdade é que as Forças Armadas brasileiras estão há anos sob o abandono total. Tanto é que não circulam mais informações a respeito das três Armas.
O que aparece na grande mídia é apenas notas esparsas e matérias sobre alguns fatos administrativos e olhe lá.
As FFAA, na verdade, estão sendo estraçalhadas. No lugar delas se fala muito em Força Nacional, um troço criado pelo governo neo-comunista do PT.
Outro alvo que vem sendo golpeado pelo PT-Foro de São Paulo, são as Polícias Militares. A meta é desmilitarizar as PMs que constituem uma tradicional instituição militar que goza de ampla confiabilidade e respeito por parte da população brasileira.
Não há um só país verdadeiramente democrático e desenvolvido economicamente que não possua Forças Armadas super equipadas e prestigiadas!
E vamos dizer a verdade verdadeira: tudo isso que está acontecendo faz parte do plano do desgoverno de Lula, Dilma e seus sequazes que objetiva transformar o Brasil e mais uma republiqueta bolivariana, eufemismo para mascarar o que todos os covardes e poltrões fingem deconhecer, ou seja, a criação de uma ditadura comunista!
Prova disso é a deserção das Forças Armadas pelos oficiais jovens de alto nível e excelente formação. Está aí portanto mais um assunto que deveria constar nas primeiras linhas dos planos de governo dos candidatos da oposição.
Aliás, isto é um dever, mas por certo os senhores Aécio Neves e Eduardo Campos, fingirão que não sabem de nada, patinando na idiotia politicamente correta.
Este texto é um recado para ambos. Estou dando a idéia de graça!
Leiam o que informa o jornalista Ricardo Setti. Os fatos falam por si só; e falam alto:
Se em 2012 foram 249 os oficiais das Forças Armadas que pediram demissão, abandonaram a carreira e passaram a trabalhar na área civil, o número quase se repetiu em 2013: 250 oficiais pediram demissão, sendo 121 do Exército, 70 da Marinha, e 59 na Força Aérea.
O que impressiona desfavoravelmente é o grande desfalque representado pela saída de nada menos do que 94 engenheiros — formados em centros de excelência como o Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP), ou o Instituto Militar de Engenharia (IME), no Rio de Janeiro.
O Exército foi especialmente prejudicado, perdendo nada menos do que 46 engenheiros militares, que preferiram fazer carreira na vida civil.
Na FAB, saíram 34 engenheiros aeronáuticos, e, na Marinha, 14 oficiais engenheiros.
O Exército também foi a única força que perdeu oficiais superiores — de tenente-coronel a general, sendo cinco, no caso, além de 46 capitães e 70 tenentes.
Deixaram a Marinha 32 Capitães-tenentes e 38 Tenentes, e cessaram de vestir a farda da Força Aérea 5 capitães-aviadores e 54 tenentes-aviadores.
A questão salarial não é a única a preocupar os militares de qualquer especialidade.
23 de janeiro de 2014
in aluizio amorim
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