Recentemente, a primeira mandatária do país citou a existência de uma “guerra psicológica” no Brasil, como desculpa para justificar os descalabros cometidos pela sua administração em especial no campo econômico. Em seguida, vamos recordar algumas idéias teóricas sobre o assunto, escritas em artigo de dezembro de 2007 neste espaço.
A guerra psicológica caracteriza-se pelo emprego planejado da propaganda e da exploração em outras ações, com o intuito de influenciar opiniões, emoções, atitudes e comportamento de grupos adversos ou neutros, de modo a apoiar a consecução dos objetivos nacionais.
O propósito da guerra psicológica é desmoralizar o adversário ou inimigo, dando-lhe uma sensação de insegurança, de impotência e de descrença no seu êxito, que o leve a rendição, se possível, obtendo sua posterior colaboração ativa, usando propaganda e contrapropaganda, com respeito aos aspectos éticos.
Seu público-alvo consta de grupos inimigos, de conformidade com as hipóteses de guerra, constituído por indivíduos ou grupos que reconhecidamente não compartilham das aspirações nacionais e se contraponham à consecução dos objetivos nacionais, estejam ou não a serviço de grupos estrangeiros e aos neutros, aí incluídos os que o são por conveniência pessoal.
Deve ser empregada de modo a diminuir a capacidade combativa do adversário, explorando todas as vulnerabilidades políticas, econômicas, psicossociais e militares, a impedir ou desencorajar ações contrárias aos interesses nacionais, através de uma propaganda bem organizada ou de demonstrações ostensivas, produzindo efeitos depressivos no moral adversário. Sua propaganda caracteriza-se pela disseminação de informação para influenciar a opinião pública, observados os princípios: dinâmica, ofensiva, afirmação, existência, original.
O conflito social é um processo social básico de convivência que se caracteriza por uma operação personalizada, voluntária e descontínua, visando à conquista de um valor social escasso. Segundo A. Lee Brown Jr. as causas do conflito político são : a) o fulcro do conflito na própria natureza humana; b) o conflito advém da distribuição dos bens materiais e da luta entre classes; c) o conflito e o comportamento agressivo resultam de uma condição psicossocial de frustração; d) o conflito surge da heterogeneidade cultural que fragmenta a identidade nacional; e) o conflito advém do crescimento do mundo, do progresso tecnológico e do consumo de recursos vitais.
Os principais meios de solução das controvérsias internacionais, segundo Hildebrando Accioly, são: a) meios diplomáticos: negociações diretas, congressos e conferências, bons ofícios, mediação, sistema consultivo; b) meios jurídicos: arbitragem, solução judiciária, comissões de inquérito e conciliação, comissões mistas; c) meios coercitivos: retorsão, represálias, embargo, boicotagem, bloqueio pacífico, ruptura de relações diplomáticas.
É óbvio que a administração petista não está sofrendo ataque através de uma “guerra psicológica”. Afinal, os veículos de comunicação apresentam, todos os dias, matérias altamente elogiosas, mercê das vultosas verbas governamentais distribuídas à “mídia amestrada”.
Analisando todas estas considerações, podemos compreender melhor o que está ocorrendo no Brasil e no mundo. Em nosso país, verificamos como os meios de comunicação, dominados pelos “donos do mundo”, em conluio com institutos de pesquisa e com a falta de confiabilidade das urnas eletrônicas de primeira geração, são capazes de conduzir a população brasileira, elegendo quem desejam, apeando do poder seus adversários ocasionais.
No mundo, identificamos o total controle dos meios de comunicação por parte dos detentores do poder político, que chega ao cúmulo de restringir direitos constitucionais dos seus cidadãos, preservados ao longo dos tempos, obrigando ainda os demais países a somente veicular aquilo que desejam, censurando a tudo e a todos.
A reação a essa tese consiste no momento em uma antítese caracterizada pela brutal intervenção de governos totalitários, como nos vizinhos bolivarianos Venezuela, Bolívia, Equador e até a Argentina, com a eliminação de qualquer veículo de comunicação que não propague o determinado por eles, convertendo a “mídia amestrada” em um gigantesco Granma, a exemplo do antigo Pravda na URSS.
É preciso uma síntese capaz de propiciar a sobrevivência de uma verdadeira imprensa livre, através de uma severa avaliação crítica do que se está lendo, para não sermos vítimas inocentes das operações características de uma verdadeira guerra psicológica, capazes de influenciar nossos corações e mentes, transformando réus em vítimas e vice-versa.
A guerra psicológica caracteriza-se pelo emprego planejado da propaganda e da exploração em outras ações, com o intuito de influenciar opiniões, emoções, atitudes e comportamento de grupos adversos ou neutros, de modo a apoiar a consecução dos objetivos nacionais.
O propósito da guerra psicológica é desmoralizar o adversário ou inimigo, dando-lhe uma sensação de insegurança, de impotência e de descrença no seu êxito, que o leve a rendição, se possível, obtendo sua posterior colaboração ativa, usando propaganda e contrapropaganda, com respeito aos aspectos éticos.
Seu público-alvo consta de grupos inimigos, de conformidade com as hipóteses de guerra, constituído por indivíduos ou grupos que reconhecidamente não compartilham das aspirações nacionais e se contraponham à consecução dos objetivos nacionais, estejam ou não a serviço de grupos estrangeiros e aos neutros, aí incluídos os que o são por conveniência pessoal.
Deve ser empregada de modo a diminuir a capacidade combativa do adversário, explorando todas as vulnerabilidades políticas, econômicas, psicossociais e militares, a impedir ou desencorajar ações contrárias aos interesses nacionais, através de uma propaganda bem organizada ou de demonstrações ostensivas, produzindo efeitos depressivos no moral adversário. Sua propaganda caracteriza-se pela disseminação de informação para influenciar a opinião pública, observados os princípios: dinâmica, ofensiva, afirmação, existência, original.
O conflito social é um processo social básico de convivência que se caracteriza por uma operação personalizada, voluntária e descontínua, visando à conquista de um valor social escasso. Segundo A. Lee Brown Jr. as causas do conflito político são : a) o fulcro do conflito na própria natureza humana; b) o conflito advém da distribuição dos bens materiais e da luta entre classes; c) o conflito e o comportamento agressivo resultam de uma condição psicossocial de frustração; d) o conflito surge da heterogeneidade cultural que fragmenta a identidade nacional; e) o conflito advém do crescimento do mundo, do progresso tecnológico e do consumo de recursos vitais.
Os principais meios de solução das controvérsias internacionais, segundo Hildebrando Accioly, são: a) meios diplomáticos: negociações diretas, congressos e conferências, bons ofícios, mediação, sistema consultivo; b) meios jurídicos: arbitragem, solução judiciária, comissões de inquérito e conciliação, comissões mistas; c) meios coercitivos: retorsão, represálias, embargo, boicotagem, bloqueio pacífico, ruptura de relações diplomáticas.
É óbvio que a administração petista não está sofrendo ataque através de uma “guerra psicológica”. Afinal, os veículos de comunicação apresentam, todos os dias, matérias altamente elogiosas, mercê das vultosas verbas governamentais distribuídas à “mídia amestrada”.
Analisando todas estas considerações, podemos compreender melhor o que está ocorrendo no Brasil e no mundo. Em nosso país, verificamos como os meios de comunicação, dominados pelos “donos do mundo”, em conluio com institutos de pesquisa e com a falta de confiabilidade das urnas eletrônicas de primeira geração, são capazes de conduzir a população brasileira, elegendo quem desejam, apeando do poder seus adversários ocasionais.
No mundo, identificamos o total controle dos meios de comunicação por parte dos detentores do poder político, que chega ao cúmulo de restringir direitos constitucionais dos seus cidadãos, preservados ao longo dos tempos, obrigando ainda os demais países a somente veicular aquilo que desejam, censurando a tudo e a todos.
A reação a essa tese consiste no momento em uma antítese caracterizada pela brutal intervenção de governos totalitários, como nos vizinhos bolivarianos Venezuela, Bolívia, Equador e até a Argentina, com a eliminação de qualquer veículo de comunicação que não propague o determinado por eles, convertendo a “mídia amestrada” em um gigantesco Granma, a exemplo do antigo Pravda na URSS.
É preciso uma síntese capaz de propiciar a sobrevivência de uma verdadeira imprensa livre, através de uma severa avaliação crítica do que se está lendo, para não sermos vítimas inocentes das operações características de uma verdadeira guerra psicológica, capazes de influenciar nossos corações e mentes, transformando réus em vítimas e vice-versa.
23 de janeiro de 2014
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