"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

SUPLICY CAUSA REVOLTA NO PLENÁRIO AO DEFENDER O BLACK BLOC

Suplicy causa revolta ao dizer que Black Blocs têm “boas intenções”
Senador Eduardo Suplicy (PT-SP) quer que cria‹o de novos estados dependa de consulta ˆ popula‹o do pa’s inteiro
Senador defendeu ação do Black Bloc no plenário

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) causou alvoroço nesta quinta-feira (17) ao ler uma carta do movimento Black Bloc no Plenário.
O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) chegou a se irritar por conta de um trecho em que o grupo defende o fim da ação da Polícia Militar para defender  ”a sociedade civil, a juventude e os trabalhadores indignados, por trás de um capuz negro”.

Segundo ele, Suplicy leu uma mensagem”facista” que vai contra a ordem democrática. “Eles querem se impor pela violência, na marra, são brucutus cuja atuação é incompatível com a ordem democrática”, disse. “Com paus, pedras e marretas, eles estão criando deliberadamente uma ocasião para agir nas manifestações e protestos”, completou.

Para Suplicy, porém, a leitura da carta é necessária para ampliar a compreensão sobre o sentimento desses manifestantes.
Segundo ele, apesar de serem considerados vândalos mascarados por aqueles que condenam as depredações, é notório que eles “buscam justiça” e, por isso, ganharam a simpatia de boa parte da população. “As boas intenções deles, pelas práticas violentas, terminam sendo contraproducentes ao seu próprio objetivo”, defendeu – apesar de garantir ser contra os atos de vandalismo do grupo.

12 de novembro de 2013
Myrcia Hessen
Diário do Poder

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