O direito de não ser obrigado a votar e eleger bandidos - II
10 de novembro de 2013
Como previsto, vai render muita polêmica a campanha pelo “Não Voto” em 2014. Os principais argumentos contrários sustentam que isso vai ajudar o PT a conquistar o poder absoluto, igual como ocorreu com a abstenção de eleitores na Venezuela do falecido Hugo Chávez. Tal visão é ingênua, maniqueísta, parecida com a de torcedor de futebol. Os esquemas que sustentam o PT dificilmente perdem a próxima eleição.
Duas coisas decidem eleição no Brasil. Exceto a vontade real do eleitor consciente. Uma é o sistema eletrônico de votação em cujos resultados devemos confiar dogmaticamente, sem uma auditoria do voto impresso. Outra é a vontade de quem, de fato, financia e sustenta política e economicamente os eleitos previamente. O monstro é gigante. Mas a maioria só consegue ver o rabinho dele.
A Oligarquia Financeira Transnacional, que controla o Globalitarismo e promove o Capimunismo no Brasil, decide quem vence e controla seus marionetes, depois de eleitos, para que, no poder, deixem o Brasil do jeito como sempre esteve: uma colônia de exploração mantida artificialmente na miséria. Portanto, o ato obrigatório de votar apenas serve para legitimar tal esquema. O ato cívico de Não Votar apenas servirá de recado aos controladores de que existem pessoas de saco cheio e prontas para reagir contra eles, no momento histórico que for possível.
Por isso, vale reproduzir uma análise muito lúcida do leitor Robertho Camillo: “Lamento os comentários contrários a este movimento, isto prova que parte do povo acredita cegamente no que é divulgado pela imprensa corrupta e vendida. Não queiram comparar o Brasil com a Venezuela. Duvido que a maioria da população Brasileira seja petista ou que receba qualquer esmola do governo, creio sim que uma grande maioria vive assombrado pelo descalabro destes que governam o País.
Também não acredito que todos que recebem esmolas, queiram continuar nesta situação, se eu pensar assim sentirei vergonha do meu Povo. Creio também nas forças armadas e no seu poder de mudar as coisas quando o Povo precisar do seu apoio. E para encerrar, acredito no poder da persuasão, na mudança de opinião, no diálogo e no poder da massa. Somos em números muito maior que os correligionários deste covil de canalhas chamado PT e até eles podem mudar de lado quando perceberem que estão perdendo”.
Independentemente de tomar a decisão de não votar, contrariando a antidemocrática obrigação que nos é imposta, devemos questionar o sistema das eleições. Não dá para engolir os argumentos dogmáticos da Justiça Eleitoral contra uma possibilidade de auditoria do voto eletrônico por um sistema que imprima o voto para posterior conferência, por amostragem ou por recontagem normal (modelo aqui proclamado como atrasado, mas que todos as Nações realmente civilizadas, do primeiro mundo, utilizam).
O Fórum do Estadão publicou, em 9 de novembro de 2013, um comentário fundamental do cidadão Fábio Figueiredo sobre este tema: “Tem havido um amplo debate sobre a confiabilidade das urnas de votação eletrônicas usadas no Brasil. Ocorreram muitas acusações de violação de urnas, contestando o número de votos sendo que um candidato que não teve nenhum voto reclama que votou em si mesmo, o que tem certeza.
Segundo estudioso, muito debate ocorreu sobre o assunto, incluindo o Grupo de Debates de Perícia Forense e não está assegurada que a urna seja segura, assim como, o equipamento de contagem de votos. Foram realizados testes mas, informa-se que nenhum obedeceu a critérios técnicos adequados, como o da ABNT (ABNT NBR ISSO/IEC 17025:2005) nem a outros critérios conhecidos, o que desacredita os testes. Há muita especulação sobre o assunto e também, comentários temerosos de que atualmente não se confia na justiça comum e na eleitoral, tendo em vista os últimos acontecimentos como o processo dos “mensaleiros” e a não admissão do registro do partido Rede enquanto outro partido, denunciado com assinaturas falsas, foi aceito pela justiça eleitoral. Com relação às urnas, a piada, segundo o especialista, é que o Brasil é o único país do mundo que dispõe de um sistema digital que não permite a comprovação física posterior do voto. Daí o sistema brasileiro não ser confiável”.
Reproduzido o comentário, quem quiser continuar jogando no cassino eleitoral do Al Capone que faça suas apostas em 2014. Na previsão mais pessimista, o subnitratro de pó de merda do coco do cavalo do bandido já ganhou a eleição, antecipadamente...
Veja o artigo de Pedro Porfírio: Adeus às Urnas
Reveja, também: A Farsa Eleitoral: Diga NÃO à Eleição!, escrito pelo advogado Antônio Ribas Paiva.
Ingenuidade Mensaleira
País Rico é País Avacalhado
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
10 de novembro de 2013
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
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