Em 1983, escrevi uma monografia intitulada A Morte da Indústria Siderúrgica na qual forneci detalhes sobre como o aristocrata francês Etienne Davignon, do Clube de Roma, recebeu a tarefa de reduzir o tamanho da indústria siderúrgica americana.
Naquela época, muita gente não acreditou, mas com base em informações
sobre o Clube de Roma – de quem a maioria dos americanos e a maioria dos escritores nunca tinha ouvido falar, antes de meu artigo de 1970 com o mesmo título, tive certeza que a previsão de Nesbitt poderia acontecer, e nos próximos sete anos isso se revelou verdade, contudo não completamente. Embora partes das previsões de Nesbitt não tenham acontecido – sua hora ainda não chegou – em vários pontos ele estava certo com relação às intenções de nosso governo secreto.
Nenhum dos capitães de indústria, que participaram das sessões EEC de
lavagem cerebral de Tavistock, viram razão para protestar contra o que Nesbitt disse. Sendo esse o caso, como poderia esperar que um escritor desconhecido como eu, de quem nunca ninguém tinha ouvido falar, pudesse causar um impacto?
As conferências executivas e a sessões de treinamento na Tarrytown House provaram que as técnicas de lavagem cerebral de Reese eram impecáveis. Aqui estava um fórum frequentado pela elite do mundo corporativo americano, muito feliz por estar participando da morte da indústria siderúrgica americana, sacrificando seu mercado doméstico singular que fez dos EUA uma grande nação industrial, rasgando a constituição e a Declaração de Direitos e abraçando programas genocidas pregando o extermínio de metade da população do mundo, substituindo o cristianismo por qualquer misticismo oriental e a Cabala, aplaudindo programas que resultariam no esfacelamento da moral do país e na destruição da vida familiar e numa futura América balcanizada.
Ninguém pode negar, vendo a situação dos EUA hoje em 2005, que Reese e seus métodos Tavistock fizeram um trabalho assustador de lavagem cerebral nos líderes de nosso mundo corporativo, em nossos líderes religiosos e políticos, em nossos juízes e educadores, e nos guardiães da moral do país, para não mencionar na Câmara Federal e no Senado.
Em 1974, o professor Harold Isaacson do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) em seu livro Ídolos da Tribo (Idols of the Tribe), desnudou a planta de Tavistock para combinar México, Canadá e os EUA em estados 131 balcânicos. Lembro a meus leitores que o MIT foi fundado por Kurt Lewin, o mesmo Kurt Lewin que foi expulso da Alemanha devido a seus experimentos com lavagem cerebral; o mesmo Lewin que planejou a Pesquisa Estratégica sobre Bombardeios e teórico número um de Reese.
Tudo que Isaacson fez foi apresentar o plano Aquariano de forma mais legível e detalhada do que a apresentada pelo Estudo Aquariano de Willis Harmon, de Stanford. Em 1981, sete anos depois, as idéias de Isaacson (plano aquariano de Tavistock) foram apresentadas ao público por Joel Gallo, editor do jornal Washington Post e porta-voz da Casa de Windsor inglesa e do Clube de Roma. Gallo chamou sua apresentação de Os Nove Países da América do Norte. A versão de Gallo do plano de Tavistock para uma futura América contemplava:
* A morte da indústria siderúrgica, o declínio da indústria no noroeste
industrial e a fundação de um “País do Noroeste”.
* Dixie, o Novo País do Sul.
* Etopia, consistindo da região costeira do Nordeste do Pacífico.
(Willis Harmon em seu trabalho sobre a Era de Aquário usou o termo
“ecotopia”)
* O restante do sudeste americano a ser combinado com o México como
uma região “cesta de pão”.
* O Centro Oeste a ser chamado de “Quadrante Vazio”.
* Partes do Canadá e das ilhas a ser chamada “Para Efeitos Especiais”.
(Talvez esses territórios sejam os locais para futuros “Gulags”, agora que vimos o inimaginável – a reconstrução da instalação da prisão de Guantânamo onde atualmente são praticadas lavagem cerebral e tortura).
Nessas últimas áreas não haveria nada na forma de grandes cidades,
conflitando com a “ecotopia”. Só para garantir que todos entendiam o que ele
estava dizendo, Gallo apresentou um mapa com seu livro. O problema é que o
povo americano não levou Gallo a sério. Essa era precisamente a forma como
Tavistock esperava que reagisse no que foi chamado de “resposta
perfeitamente não adaptativa”.
Os conservadores americanos cresceram com os Rockefeller, os Warburgs, a Maçonaria, os Illuminati, o Conselho de Relações Exteriores, a conspiração do Banco Central Americano e a Comissão Trilateral. Quase nada de seu trabalho
central foi publicado.
Quando comecei a publicar minha pesquisa em 1969, grande parte do povo americano nunca tinha ouvido falar do Comitê dos 300, da Fundação Cini, do Fundo Marshall, do Clube de Roma e certamente do Instituto Tavistock, ou da Nobreza Negra de Veneza e Gênova.
Damos a seguir uma relação de instituições de lavagem cerebral de Tavistock nos Estados Unidos, que foram observadas em minha monografia publicada em 1969:
* Centro de Pesquisas Stanford
Emprega 4.300 pessoas e tem orçamento anual acima de US$ 200 milhões.
* MIT / Sloane
Emprega 5.000 pessoas e tem orçamento anual de US$ 20 milhões.
* Escola Wharton da Universidade da Pensilvânia
Emprega entre 700 a 800 pessoas e tem orçamento anual acima de US$ 35
milhões.
* Pesquisa Gerencial e Comportamental
Emprega 40 pessoas com orçamento anual de US$ 2 milhões.
* Rand Corporation
Emprega mais de 2.000 pessoas e tem orçamento anual de US$ 100 milhões.
* Laboratórios Nacionais de Treinamento
Empregam 700 pessoas e têm orçamento anual de US$ 30 milhões.
* Instituto Hudson
Emprega entre 120 e 140 pessoas e tem orçamento anual estimado de US$ 8 milhões.
* Instituto Esalen
Emprega entre 1.800 a 2.000 pessoas e tem orçamento anual acima de US$ 500 milhões.
Portanto, só nos Estados Unidos, em 1989, já tínhamos uma rede Tavistock de 10 a 20 importantes instituições, mais 400-500 instituições médias com mais de 500 grupos-satélites entrosados, todos gravitando em torno de Tavistock.
Juntos, empregavam mais de 60.000 pessoas, especialistas de uma forma ou de outra no campo das ciências comportamentais, em controle mental, lavagem cerebral, pesquisa de opinião e formação da opinião pública. E todos trabalhavam contra os Estados Unidos, a nossa Constituição e a nossa Declaração de Direitos. A partir de 1989 essas instituições foram expandidas e muitas outras novas se juntaram à rede e são financiadas não apenas por grandes doações privadas e corporativas, mas também pelo próprio governo dos Estados Unidos.
Os clientes de Tavistock incluem:
* Departamento de Estado
* Serviço Postal Americano
* Departamento de Defesa
* CIA
* Departamento de Inteligência Naval da Marinha Americana
* Agência Nacional de Reconhecimento
* Conselho de Segurança Nacional
* FBI
* Kissinger Associados
* Universidade Duke
* Estado da Califórnia
* Universidade de Georgetown – e muitos mais.
Nas áreas privadas e corporativas de nossa sociedade, os clientes de
Tavistock incluem:
* Hewlett Packard
* RCA
* Crown Zeilerbach
* McDonald Douglas 134
* IBM, Microsoft, Apple Computers, Boeing
* Indústrias Kaiser
* TRW
* Blythe Eastman Dillon
* Wells Fargo Bank of America
* Bechtel Corp
* Halliburton
* Raytheon
* McDonnell Douglas
* Shell Petróleo
* British Petroleum
* Conoco
* Exxon Mobil
* IBM e AT&T
Esta não é absolutamente a lista completa, que é guardada com muito ciúme
por Tavistock.
Eu diria que a maior parte dos americanos não tem ideia de que estão em uma guerra total que foi deflagrada contra eles desde 1946; uma guerra de proporções devastadoras e pressões ininterruptas; uma guerra que estamos perdendo rapidamente e uma guerra que irá nos esmagar a menos que o povo americano se livre da posição preconceituosa de que “isso não pode acontecer nos Estados Unidos”
10 de novembro de 2013
Dr. John Collemann é autor do livro “O Instituto Tavistock de Relações Humanas” (World in Review, 2005).
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