Ao Blog, o ex-ministro Ciro Gomes fez duras críticas ao comportamento do governador Eduardo Campos (PE), presidente do PSB, no processo de saída do grupo do governador Cid Gomes (CE) do partido. Para Ciro, a atitude de Campos foi uma “canalhice”. “Por essa eu não esperava. Isso para mim é coisa de canalha. Essa forma de fazer, eu nunca esperei. Fiquei chocado. Se não queria que a gente ficasse no partido, por que não disse? Isso foi uma canalhice”, desabafou Ciro, que ressaltou que esta era uma posição pessoal e que não falava em nome de Cid.
Para o ex-ministro, sua maior surpresa e decepção foi o fato do PSB ter convidado para se filiar ao partido a ex-prefeita Luizianne Lins (PT), desafeto do grupo político do governador Cid Gomes.“Eles convidaram a nossa adversária para entrar no partido. Convidou a Luizianne. Isso é provocação”, enfatizou. Ciro conta ainda que nos últimos meses tentou conciliar a relação de Eduardo Campos com a presidente Dilma Rousseff. E que chegou a conversar pessoalmente com o presidente do PSB nessa tentativa de reaproximação. Lembrou ainda que fez críticas públicas à articulação política do governo Dilma.
“Me decepcionei muito. Vou seguir o Cid. O ambiente ficou deteriorado”, avisou o ex-ministro, que atualmente é secretário de Saúde do Ceará. Em conversas reservadas, integrantes do grupo político do governador Cid Gomes trabalham com duas alternativas: seguir para o PDT ou para o PROS, partido recém-aprovado pelo TSE. Cerca de 200 políticos com mandato devem seguir Cid, inclusive quatro deputados federais, dez deputados estaduais, 38 prefeitos, além de vereadores. “Há medo de perseguição política”, revelou ao Blog um interlocutor do governador do Ceará. ( Do Blog do Camarotti)
- O PT acostumou a tratar os parceiros como bucha de canhão. Por exemplo, o PCdoB é feito de gato, rato e sapato. Hoje não tem direto a absolutamente nada - acrescentou ele, ressaltando que o mesmo não aconteceu com o PSB porque o presidente da legenda não permitiu.
- O PT trata seus aliados como força subalterna, como chiqueiro de ovelha - completou. E ratificou, mais uma vez, a intenção de manter a postulação à presidência: - Minha candidatura apresenta um projeto de futuro e uma proposta ética. Só se meu partido decidir, vou para casa, afirmou, lembrando que sua candidatura é uma proposta ética, de "limpeza moral e desenho de futuro".
26 de setembro de 2013
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