"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

A DESASTRADA FALA DA SILMA EM NEW YORK


Dilma vestindo a gandola vermelha bolivariana e o teleprompter com script dos "brilhantes" assessores do Planalto e do Itamaraty, este completamente aparelhado também pelos esbirros do PT.
As bobagens proferidas pela Dilma em New York são antológicas. Tanto falando de improviso como lendo o script produzido pelo ministro sem pasta, o marketeiro oficial do PT, o baiano João Santana, tido como um “gênio”, naquele deserto de idéias que é o Palácio do Planalto, o Itamaraty, e que se estende, enfim, a todos os órgãos governamentais brasileiros aparelhados pelo PT.
 
Repito: Dilma é tatibitate, completamente despreparada até mesmo para vender badulaques em lojinha 1,99; enquanto João Santana, o festejado marketeiro, é um tremendo idiota metido a sabido, o que é uma temeridade. Santana é aquilo que se pode denominar de “burro dinâmico”. Há o burro que é burro e fica quieto e há aquele que se acha “o cara” e manda ver. 
 
E tudo isso acontece - no caso tornar Dilma, João Santana e Lula em celebridades - graças à condescendência e a sabugice oportunista de maioria dos jornalistas da grande imprensa.
E isso ocorre até em nível internacional, já que o The New York Times escalou Lula como um de seus articulistas.
E quando se vê a Dilma representando o Brasil e deitando falação por aí, sente-se aquela sensação de vergonha alheia.
 
Na reunião do G-20, já foi aquele fiasco vendo Dilma sacolejar perante os jornalistas com um script nas mãos. Em dado momento chama um jornalista de “meu querido”. E por aí vai. 
 
Agora em New York ao falar com investidores ligados ao Goldman Sachs, Dilma teve o desplante de afirmar que o Brasil respeita os contratos, ou seja, que no Brasil existe segurança jurídica. Dilma é tão incompetente, tão primária, que encheu a boca para fazer tal afirmação.
Se os investidores já estavam desconfiados de que o Brasil já vive sob um governo de viés comunista, tiveram a confirmação pela boca da “presidenta”. 
 
Por enquanto, segundo constatei, apenas o site da revista Veja produziu uma matéria à altura do desastrado palavrório da Dilma perante os investidores. Falta só que alguns desses jornalões saia nesta quinta-feira com uma manchete:
“Dilma garante a investidores que o Brasil respeita os contratos”.
Transcrevo a matéria do site de Veja sobre esse episódio funesto protagonizado pela Dilma, que reflete toda a incompetência do governo do PT.
Leiam:
 
A presidente Dilma Rousseff mostrou, mais uma vez, nesta quarta-feira, que não só não simpatiza com investidores estrangeiros como também subestima sua inteligência. Dilma compareceu a um evento organizado pelo Goldman Sachs em Nova York para tentar atrair clientes do banco para investir em projetos de infraestrutura no Brasil. Sua ida ao evento, por si só, é coisa rara. 
 
A questão é que ela desperdiçou a oportunidade. Mais: ela piorou, como se ainda fosse possível, a avaliação que fundos e empresários de fora têm do Brasil nos últimos três anos.
Em vez de aproveitar o evento para tentar quebrar o muro que separa o governo dos investimentos privados, a presidente aumentou sua extensão. Repetiu que o país vai muito bem, obrigada, que os projetos de infraestrutura são "muito rentáveis" para o setor privado e que "não há risco jurídico". 
 
Para os investidores desavisados, dizer que o Brasil vai bem não é a maior das mentiras. Afinal, é fácil constatar que o país está em melhor situação que os endividados europeus ou que emergentes politicamente instáveis, como a Rússia.
Contudo, colocar em evidência a atratividade das concessões de infraestrutura num momento em que planos fracassam, como no caso da BR-262, que não teve interessados, ou do trem-bala, que teve de ser engavetado por falta de consórcios, beira a ingenuidade — ou a falta de bom-senso.
 
No leilão do campo de Libra, por exemplo, apenas onze empresas pagaram a taxa para participar. O governo esperava, pelo menos, quarenta. As gigantes do setor, como Chevron, BP e Exxon, preferiram não entrar. "Estamos colocando o investimento em infraestrutura como prioridade para o crescimento do país", disse a presidente, em Nova York.
 
Mas nada soou mais nocivo aos ouvidos dos que estavam presentes do que a afirmação de que o Brasil cumpre contratos e não representa qualquer risco jurídico para investidores.
O erro começa na própria necessidade de a presidente fazer tal afirmação. Um país que respeita contratos não precisa se afirmar aos investidores porque o fato é percebido como ponto pacífico.
O México, país latino-americano que vem sendo constantemente comparado ao Brasil, tem vindo a público anunciar reformas estruturais, e não dizer que respeita seus acordos.
 
A afirmação feita por Dilma contradiz de forma desconcertante os três anos de seu governo marcados por insegurança jurídica. Para citar alguns casos, o acordo automotivo com o próprio México, que foi quebrado em 2011 — e foi para o lixo junto com o acordo de livre-comércio que vinha sendo costurado entre os dois países.
 
Outro momento histórico de risco jurídico conduzido por ideologia protecionista foi o aumento de 30 pontos porcentuais no imposto sobre produtos industrializados (IPI) dos automóveis importados, também em 2011 — que prejudicou consumidores e feriu a competitividade da indústria. Mais tarde, houve o plano Inovar-Auto, que se propôs a flexibilizar o aumento do IPI para as montadoras que decidissem abrir fábricas no país. Tais mudanças fizeram com que empresas do setor paralisassem investimentos e reavaliassem seus planos para o Brasil, diante da insegurança. 

O risco jurídico mais nocivo para a imagem do país, no entanto, veio apenas no segundo semestre do ano passado, com as mudanças no setor elétrico. As novas regras — que obrigavam as empresas a abandonar as concessões caso não se submetessem a uma redução de tarifas forçada pelo governo — foram vistas pelo empresariado como o início da degradação de um dos segmentos econômicos mais previsíveis do país. E previsibilidade, no mundo dos negócios, é fator preponderante que Dilma parece desconhecer.
 
 
26 de setembro de 2013
in aluizio amorim

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