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Apuração sobre uso de voo da FAB por Aldo Rebelo é arquivada

 

Passe livre aéreo. Apuração sobre uso de voo da FAB por Rebelo é arquivada.  O relator Marcello Alencar Araújo argumentou que não houve desrespeito às normas do Código de Conduta da Alta Administração Federal

Ministro do esporte Aldo Rebelo (Ueslei Marcelino/Reuters)

 

Foi arquivado o processo contra o ministro do Esporte, Aldo Rebelo (PCdoB), na Comissão de Ética Pública da Presidência, criado no início do ano. O colegiado decidiu, por unanimidade, no último dia 16, pelo fim das investigações que acusam Rebelo de ter dado carona a sua mulher, Rita Poli, e a seu filho, Pedro Rebelo, em um jato da Força Aérea Brasileira (FAB) durante viagem oficial a Cuba, em fevereiro. 

 

Em seu parecer, o relator Marcello Alencar Araújo argumentou que não houve desrespeito às normas do Código de Conduta da Alta Administração Federal.
 
Segundo Araújo, Rebelo alegou que seus familiares foram convidados pelo governo cubano e tiveram as despesas com hospedagem custeadas por Havana, "não tendo sido gerado custos ao erário brasileiro". Porém, não houve apresentação de documentos que comprovassem o convite feito por Cuba à esposa e ao filho do ministro, destacou o próprio relator.
 
Embora tenha arquivado o procedimento contra o ministro do Esporte, a comissão decidiu encaminhar sugestões de alterações no decreto que regula o transporte de autoridades pela frota da Força Aérea Brasileira. O colegiado sugere a fixação de um valor para o ressarcimento de custos ao erário nos casos de transporte de familiares de autoridades que não façam parte da comitiva oficial, como ocorreu com Rebelo.

26 de setembro de 2013
Veja
(Com Estadão Conteúdo)