O advogado Tiago Cedraz – filho do ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas da União (TCU) – é um dos alvos de busca da 45ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta quarta-feira (dia 23) em Salvador, Brasília e Cotia (SP).
Segundo a TV Globo apurou, há uma intimação para que Tiago Cedraz compareça imediatamente à superintendência regional da Polícia Federal, em Brasília, para prestar depoimento.
BUSCA E APREENSÃO – A ação cumpriu quatro mandados de busca e apreensão e é um desdobramento da 44ª etapa, que prendeu o ex-deputado federal Cândido Vaccarezza, líder dos governos Lula e Dilma, e foi batizada de Abate II. Ele foi solto pelo juiz Sérgio Moro nesta terça-feira (dia 22), mas é alvo de um dos mandados de busca.
Segundo a PF, a atual fase investiga dois advogados que participaram de reuniões nas quais o esquema criminoso, com o pagamento de propinas a agentes da Petrobras, teria sido planejado. Eles teriam recebido comissões pela contratação de uma empresa americana pela estatal, mediante pagamentos em contas mantidas na Suíça em nome de off-shore, segundo as investigações.
A PF também detectou a participação de um ex-deputado federal e uma assistente dele na prática dos crimes e no recebimento de pagamentos indevidos.
VACCAREZZA SOLTO – Cândido Vaccarezza foi solto após o vencimento da prisão temporária, mas terá que pagar fiança estipulada por Moro de R$ 1.522.700,00.
O pagamento poderá ser feito 10 dias depois da saída dele da cadeia, na noite desta terça-feira (dia 22). Para ter direito ao habeas corpus, ele assinou um termo de compromisso, garantindo que poderá depositar o dinheiro no prazo determinado por Moro.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O juiz Moro realmente é muito habilidoso. Ao estipular uma fiança em mais de R$ 1,5 milhão, que Vaccarezza prontamente aceitou, vai juntar mais provas de corrupção, porque o ex-deputado nunca foi rico e não terá como comprovar a origem desse dinheiro, a não ser que Dirceu, Lula, Cunha, Padilha ou outro membro de quadrilha resolva “emprestar” o dinheiro a ele. Quando foi preso, Vaccarezza tinha R$ 122 mil em casa, dinheiro vivo, e disse que um amigo tinha lhe emprestado. Ele parece que consegue empréstimos com facilidade. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O juiz Moro realmente é muito habilidoso. Ao estipular uma fiança em mais de R$ 1,5 milhão, que Vaccarezza prontamente aceitou, vai juntar mais provas de corrupção, porque o ex-deputado nunca foi rico e não terá como comprovar a origem desse dinheiro, a não ser que Dirceu, Lula, Cunha, Padilha ou outro membro de quadrilha resolva “emprestar” o dinheiro a ele. Quando foi preso, Vaccarezza tinha R$ 122 mil em casa, dinheiro vivo, e disse que um amigo tinha lhe emprestado. Ele parece que consegue empréstimos com facilidade. (C.N.)
23 de agosto de 2017
Adriana Justi, Camila Bonfim e José Vianna
G1, RPC e TV Globo
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