O ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque e ex-executivos da Andrade Gutierrez foram condenados pelo juiz Sérgio Moro na Operação Lava Jato nesta segunda-feira (dia 21). A denúncia trata de crimes de corrupção, com o pagamento de propinas a agentes da estatal, por meio de dez contratos fraudulentos, para permitir o funcionamento de um cartel de empreiteiras.
Pelos crimes de corrupção passiva e ativa, o ex-diretor foi condenado a dez anos de reclusão. Moro, no entanto, considerou benefício concedido a Duque por ele próprio em outra ação, em razão da colaboração com a Justiça, e admitiu a progressão do regime depois de cinco anos em regime fechado.
INDENIZAÇÃO – O juiz federal fixou em R$ 115.919.484,00 o valor mínimo necessário para indenização, a ser paga a Petrobras, o que corresponde ao montante pago em propina à Diretoria de Abastecimento e à Diretoria de Serviços e Engenharia.
O magistrado afirmou, no despacho, que a prática do crime de corrupção envolveu cerca de R$ 100 milhões, “ainda que somente parte tenha sido destinada ao condenado”. Também citou que foi a Petrobras que acordou com os prejuízos da corrupção.
Duque já foi condenado em várias outras ações na Lava Jato, ainda sem trânsito em julgado.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Enquanto isso, no Supremo Tribunal Federal, as investigações, os inquéritos e os processos se acumulam, como se fossem questões sem a menor importância. E apenas o ministro Luís Roberto Barroso demonstra interesse em agilizar o STF. Os demais integrantes da Corte, incluindo a presidente Cármen Lúcia, não estão nem aí para a impunidade das elites, muito pelo contrário. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Enquanto isso, no Supremo Tribunal Federal, as investigações, os inquéritos e os processos se acumulam, como se fossem questões sem a menor importância. E apenas o ministro Luís Roberto Barroso demonstra interesse em agilizar o STF. Os demais integrantes da Corte, incluindo a presidente Cármen Lúcia, não estão nem aí para a impunidade das elites, muito pelo contrário. (C.N.)
23 de agosto de 2017
Deu no G1
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