ELE PARTICIPOU DE CERIMÔNIA DEVOLUÇÃO DE DINHEIRO REPATRIADO AO RJ
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou em cerimônia de entrega ao Estado do Rio de R$ 250 milhões recuperados pela força-tarefa da Lava Jato que o dinheiro "volta para onde nunca deveria ter saído". Janot também disse que a sociedade não "suporta mais esse tipo de atuação", em relação ao esquema de corrupção investigado pelos procuradores.
"O dinheiro volta, portanto, aos cofres públicos, volta a servir, como sempre deveria ter sido feito", afirmou durante o evento, que teve participação do presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), desembargador federal Poul Erik Dyrlund; do coordenador da Força Tarefa Lava Jato no Rio de Janeiro, Leonardo Cardoso de Freitas; e do procurador-geral do Estado do Rio de Janeiro, Leonardo Espíndola, representando o governo fluminense.
O dinheiro foi recuperado do esquema de corrupção que seria liderado pelo ex-governador Sérgio Cabral (PMDB). O governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), que foi secretário de Cabral e vice-governador, não foi ao evento.
Janot também chamou a atenção para "a sensibilidade" da Justiça federal, que destinou os recursos para o pagamento do 13º salários de cerca de 147 mil aposentados e pensionistas do Rio. O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, autorizou o encaminhamento dos R$ 250 milhõespara o pagamento atrasado do abono natalino. O magistrado não participou da cerimônia.
"O Rio incorpora o que há de melhor na sociedade brasileira e esse Estado dobrou o joelho e quando o Rio dobra o joelho, o Brasil dobra o joelho. Isso é muito grave", afirmou Janot. Para o procurador, a forma de reagir a "essa insana corrupção que assola o Rio e o Brasil como um todo" é por meio da institucionalidade.
"As instituições têm que funcionar, são chamadas para mostrar a que vieram. Esse ato é para mostrar que as instituições funcionam", afirmou. Segundo ele, a institucionalidade funciona, se impõe e reage de forma legal e constitucional.
Sobre a devolução dos recursos ao Rio, o presidente do TRF afirmou que o momento é "extremamente histórico e simbólico". Já o procurador Leonardo Freitas disse que a crença de que o Brasil é o País da impunidade perde força e defendeu a colaboração premiada. "Sem ela, muitos dos avanços não ocorreriam", disse.
22 de março de 2017
diário do poder
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou em cerimônia de entrega ao Estado do Rio de R$ 250 milhões recuperados pela força-tarefa da Lava Jato que o dinheiro "volta para onde nunca deveria ter saído". Janot também disse que a sociedade não "suporta mais esse tipo de atuação", em relação ao esquema de corrupção investigado pelos procuradores.
"O dinheiro volta, portanto, aos cofres públicos, volta a servir, como sempre deveria ter sido feito", afirmou durante o evento, que teve participação do presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), desembargador federal Poul Erik Dyrlund; do coordenador da Força Tarefa Lava Jato no Rio de Janeiro, Leonardo Cardoso de Freitas; e do procurador-geral do Estado do Rio de Janeiro, Leonardo Espíndola, representando o governo fluminense.
O dinheiro foi recuperado do esquema de corrupção que seria liderado pelo ex-governador Sérgio Cabral (PMDB). O governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), que foi secretário de Cabral e vice-governador, não foi ao evento.
Janot também chamou a atenção para "a sensibilidade" da Justiça federal, que destinou os recursos para o pagamento do 13º salários de cerca de 147 mil aposentados e pensionistas do Rio. O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, autorizou o encaminhamento dos R$ 250 milhõespara o pagamento atrasado do abono natalino. O magistrado não participou da cerimônia.
"O Rio incorpora o que há de melhor na sociedade brasileira e esse Estado dobrou o joelho e quando o Rio dobra o joelho, o Brasil dobra o joelho. Isso é muito grave", afirmou Janot. Para o procurador, a forma de reagir a "essa insana corrupção que assola o Rio e o Brasil como um todo" é por meio da institucionalidade.
"As instituições têm que funcionar, são chamadas para mostrar a que vieram. Esse ato é para mostrar que as instituições funcionam", afirmou. Segundo ele, a institucionalidade funciona, se impõe e reage de forma legal e constitucional.
Sobre a devolução dos recursos ao Rio, o presidente do TRF afirmou que o momento é "extremamente histórico e simbólico". Já o procurador Leonardo Freitas disse que a crença de que o Brasil é o País da impunidade perde força e defendeu a colaboração premiada. "Sem ela, muitos dos avanços não ocorreriam", disse.
22 de março de 2017
diário do poder
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