O percentual de salas comerciais de alto padrão para locação que estão vazias no Rio de Janeiro atingiu o seu mais alto patamar histórico em dezembro — 37,6%, de acordo com uma pesquisa inédita da consultoria Cushman & Wakefield. Consequência da recessão somada ao grande volume de prédios que ficaram prontos em 2016, um total de 215 mil metros quadrados. Muito mais, por exemplo, do que 169 mil metros quadrados entregues em São Paulo no ano passado.
Mas em São Paulo, a coisa não está muito melhor. Em dezembro, segundo o mesmo levantamento, 29% das salas comerciais de alto padrão estavam à espera de um candidato à locação — 1,2 ponto percentual acima do ano anterior.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Lauro Jardim é um dos maiores jornalistas do país. Ninguém publica tantos furos de reportagem como ele, cujo blog se tornou leitura obrigatória e serve de pauta para toda a imprensa. Essa pequena nota é muito importante e altamente reveladora. O governo está comemorando a queda da inflação e uma possível alta do PIB, como se fossem conquistas suas. Na verdade, a crise apenas parece ter atingido o fundo do poço. Quando isso acontece, a tendência é melhorar. No caso do Brasil, porém, ainda há nuvens ameaçadoras no ar, porque 12 Estados e um número enorme de prefeituras estão em situação falimentar. Além disso, a dívida pública continua subindo, progressivamente. É aí que mora o perigo. Apenas os bancos e os exportadores rurais estão numa boa. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Lauro Jardim é um dos maiores jornalistas do país. Ninguém publica tantos furos de reportagem como ele, cujo blog se tornou leitura obrigatória e serve de pauta para toda a imprensa. Essa pequena nota é muito importante e altamente reveladora. O governo está comemorando a queda da inflação e uma possível alta do PIB, como se fossem conquistas suas. Na verdade, a crise apenas parece ter atingido o fundo do poço. Quando isso acontece, a tendência é melhorar. No caso do Brasil, porém, ainda há nuvens ameaçadoras no ar, porque 12 Estados e um número enorme de prefeituras estão em situação falimentar. Além disso, a dívida pública continua subindo, progressivamente. É aí que mora o perigo. Apenas os bancos e os exportadores rurais estão numa boa. (C.N.)
13 de fevereiro de 2017
Lauro Jardim
O Globo
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