Estão circulando pelas redes sociais, inclusive na página ultra-esquerdista Mídia Ninja, aquela que recebeu dinheiro de Soros, alguns vídeos em que policiais civis invadem o Congresso Nacional contra a Reforma da Previdência, a PEC 287. Sem entrar no mérito da questão, é preciso entender que esse tipo de conduta é intolerável, e há uma boa razão para isso.
Vivemos em um país no qual o governo tem o monopólio das armas, da violência e da segurança pública. Mesmo empresas de segurança privada possuem certas limitações. O cidadão não tem a possibilidade de lutar contra um governo tirânico, nos dias de hoje, e a situação no Espírito Santo mostra como as pessoas estão totalmente acuadas, sem qualquer chance de luta.
Esse tipo de ato praticado pelos policiais civis é, sob todos os aspectos, impensável para um militar. Os militares possuem um regimento mais rigoroso, e embora possam violá-lo tanto quanto qualquer um, a punição é maior, e portanto é muito mais arriscado. Uma política desmilitarizada seria uma instituição civil, e como tal estaria muito mais flexível para desvios de conduta.
Qualquer pessoa que já tenha servido nas Forças Armadas sabe que os desvios de conduta costumam ser punidos rigorosamente. Um soldado pode passar dias na prisão do quartel caso quebre uma regra, e há casos em que ele pode ser julgado, condenado e até expulso da tropa. O policial civil, entretanto, é diferente, ele está sujeito a normas estatutárias não tão diferentes daquelas que regem qualquer funcionário público, e por isso poderiam se voltar contra a população com muito mais facilidade, sem que esta pudesse fazer nada.
Além disso, embora as instituições militares também estejam sujeitas a corrupção – isso é óbvio, uma entidade civil é muito mais propícia a isso, por ser muito mais acessível e tem normas muito menos rigorosas. Talvez seja por estes motivos que tanto a esquerda quer desmilitarizar, para que se torne mais fácil controlá-la.
13 de fevereiro de 2017
ceticismo político
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