"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

QUE TALO UMA ANÁLISE CÉTICA SOBRE A SITUAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO E AS GRAVES CRISES NO PAÍS?



Pode parecer teoria conspiratória, mas é bem razoável questionar: Como tantas crises estouraram ao mesmo tempo?

Na política até faz sentido, já que houve uma ruptura de um projeto partidário que agora tenta retomar o poder. Há também a Lava Jato, uma operação sem precedentes que não parece estar perto do fim. Isso explica a grave situação política do país. A crise econômica, da qual estamos aos poucos nos recuperando, também tem uma explicação razoável, e sabemos bem qual é. Mas, e o restante? Tudo é realmente só um amontoado de coincidências?

Você já parou para pensar que, mesmo fora da política em si, nós não tivemos sossego nos últimos seis ou sete meses? No começo, uma imprensa esforçada na calúnia e na difamação – e esta ainda persiste. O tempo passou e tivemos escolas invadidas por militantes esquerdistas em todo o país, sem contar os inúmeros atos de extrema violência, como o que aconteceu em Brasília no fim do ano, ou o que aconteceu em São Paulo logo após o impeachment de Dilma Rousseff.

Quando as escolas finalmente pararam de ser invadidas, já no final do ano passado, finalmente veio a crise penitenciária, que num passe de mágica eclodiu logo após a virada do ano e foi o assunto principal em todo o mês de janeiro. Assim, sem mais nem menos, diversos presídios entraram em parafuso e facções criminosas começaram a se matar entre si, a fazer rebeliões, entre outras coisas.

Chega a segunda metade de janeiro e o que temos? A morte suspeita de um ministro, o Jornal Nacional chamando “especialistas” menos de um dia depois para sugerir que foi um acidente causado por “falha humana”, ignorando que não havia nenhuma perícia técnica e que o piloto em questão era muito experiente. Dias depois, Marisa Letícia teve o AVC e foi para o hospital, onde acabou morrendo. Note que tudo isso aconteceu ao mesmo tempo em que a imprensa se descabelou para atacar João Dória, Donald Trump e outros não alinhados aos seus projetos políticos.

Entra o mês de fevereiro e Lula faz seu comício fúnebre no velório da própria esposa, em seguida eclode o caos no Espírito Santo com a greve dos policiais militares. Em paralelo a todo esse caos, delações e mais delações envolvendo políticos de diversos partidos.

Que tipo de sensação tudo isso causa nas pessoas? Para quem não entende muito do assunto, a ideia é que o país está desmoronando, e de certa forma está mesmo. Só que uma pessoa leiga dificilmente entenderá as razões disso, nós podemos pelo menos tentar. Para tal fim, faço aqui algumas perguntas:
Quem tem a ganhar com tudo isso?
É apenas por acaso que todo esse caos tenha começado a acontecer depois que a extrema-esquerda perdeu o poder e foi humilhada nas eleições municipais?
É demais perguntar de onde todos esses problemas surgiram, já que aparentemente não existiam até meados do ano passado?
O que o Comando Vermelho, o PCC, as FARC, a UNE, a CUT, os sindicatos e as entidades de classe têm em comum?

Tente responder essas perguntas…


13 de fevereiro de 2017
ceticismo político

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