BRASÍLIA – O que podia parecer um gesto de solidariedade, se revelou uma verdadeira“pegadinha do malandro”, conforme divulgado na manhã de hoje pela imprensa especializada na área jurídica.
Isso porque membros do Partido dos Trabalhadores, como quem nada quer, ofereceram ao deputado Jair Bolsonaro os préstimos do ex-ministro José Eduardo Cardozo para defendê-lo no processo em que é réu no STF.
“Estranhei quando recebi uma mensagem da Maria do Rosário, que foi quem manifestou interesse em me processar, dizendo que, apesar dos pesares, considerava fundamental o pleno exercício do direito de defesa e disse que o Cardozo estava à minha disposição”, declarou Bolsonaro.
“A princípio pensei que a oferta seria para ajudar Cardozo a arregimentar mais clientes, já que atualmente a única fonte de renda dele é oriunda da advocacia, já que ele foi demitido do ministério”, complementou o parlamentar.
Bolsonaro revela, no entanto que, ao consultar assessores, se deu conta de que a proposta aparentemente generosa era, na verdade, uma tentativa de sabotar sua defesa para, ao fim, vê-lo condenado.
“A acusação é de incitação ao estupro. Se o Cardozo, na condição de advogado de defesa, fosse citar Tomás Turbando ia complicar ainda mais a situação do deputado”, avaliou um jusfilósofo.
“Além do mais, ele já se habituou tanto a repetir aquela frase ‘impeachment sem crime de responsabilidade é golpe’, que ele poderia até se confundir na hora de fazer a defesa em outro processo.”
Bolsonaro informou por meio de sua assessoria que agradeceu a gentileza, mas declinou da oferta.
“Não mereço ser defendido pelo mesmo advogado que Dilma”, disse o parlamentar que, por conta da declaração, foi representado à Comissão de Prerrogativas da OAB mediante alegação de que estaria desejando a todos os acusados em processos criminais que fossem defendidos precariamente.
07 de julho de 2016
Joselito Muller
Isso porque membros do Partido dos Trabalhadores, como quem nada quer, ofereceram ao deputado Jair Bolsonaro os préstimos do ex-ministro José Eduardo Cardozo para defendê-lo no processo em que é réu no STF.
“Estranhei quando recebi uma mensagem da Maria do Rosário, que foi quem manifestou interesse em me processar, dizendo que, apesar dos pesares, considerava fundamental o pleno exercício do direito de defesa e disse que o Cardozo estava à minha disposição”, declarou Bolsonaro.
“A princípio pensei que a oferta seria para ajudar Cardozo a arregimentar mais clientes, já que atualmente a única fonte de renda dele é oriunda da advocacia, já que ele foi demitido do ministério”, complementou o parlamentar.
Bolsonaro revela, no entanto que, ao consultar assessores, se deu conta de que a proposta aparentemente generosa era, na verdade, uma tentativa de sabotar sua defesa para, ao fim, vê-lo condenado.
“A acusação é de incitação ao estupro. Se o Cardozo, na condição de advogado de defesa, fosse citar Tomás Turbando ia complicar ainda mais a situação do deputado”, avaliou um jusfilósofo.
“Além do mais, ele já se habituou tanto a repetir aquela frase ‘impeachment sem crime de responsabilidade é golpe’, que ele poderia até se confundir na hora de fazer a defesa em outro processo.”
Bolsonaro informou por meio de sua assessoria que agradeceu a gentileza, mas declinou da oferta.
“Não mereço ser defendido pelo mesmo advogado que Dilma”, disse o parlamentar que, por conta da declaração, foi representado à Comissão de Prerrogativas da OAB mediante alegação de que estaria desejando a todos os acusados em processos criminais que fossem defendidos precariamente.
07 de julho de 2016
Joselito Muller
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