A nota ainda diz que a renúncia não pode significar o fim do processo ético em curso, que pode resultar na inelegibilidade de Cunha.
Cunha anunciou a decisão em uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (7), durante a qual chorou.
Agora, a Casa tem cinco sessões para realizar novas eleições para o cargo.
ACUSANDO JANOT – O peemedebista disse que vai continuar defendendo sua inocência e acusou a Procuradoria-Geral da República de agir com seletividade abrindo inquéritos e apresentando denúncias com o intuito de desgastá-lo como presidente da Câmara.
Leia a nota do presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, na íntegra:
“A renúncia do deputado Eduardo Cunha à Presidência da Câmara diminui as incertezas sobre a condução dos trabalhos legislativos e abre caminho para os deputados reorganizarem a Casa. A renúncia, contudo, não pode significar o fim do processo ético em curso na Câmara e que pode resultar na inelegibilidade do deputado Eduardo Cunha. Espero que essa renúncia não seja mais um artifício para driblar a cassação.”
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A afirmação do presidente da OAB chega a ser ingênua, porque está claro que a renúncia é mais uma jogada para evitar a cassação. Servirá de justificativa para Cunha recuperar dezenas de votos, mas a decisão será por maioria absoluta (metade de 513, mais um = 257 votos), que já está garantidíssima. Portanto, Cunha já é carta fora do baralho da política, sua preocupação agora deve se concentrar em permanecer fora da cadeia. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A afirmação do presidente da OAB chega a ser ingênua, porque está claro que a renúncia é mais uma jogada para evitar a cassação. Servirá de justificativa para Cunha recuperar dezenas de votos, mas a decisão será por maioria absoluta (metade de 513, mais um = 257 votos), que já está garantidíssima. Portanto, Cunha já é carta fora do baralho da política, sua preocupação agora deve se concentrar em permanecer fora da cadeia. (C.N.)
07 de julho de 2016
Deu na Folha
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