Gente decente que trabalha no setor público anda se perguntando o que o governo fará com o grupo JBS (Friboi e subsidiárias) caso seja levada adiante a proposta de transferência da sede da corporação para a Irlanda.
O grupo empresarial, do qual fizeram parte o atual ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e seu secretário de Política Econômica, Carlos Hamilton, quer fugir dos impostos pagos no Brasil.
A proposta prevê a criação da JBS Foods International,cujas ações serão listadas na Bolsa de Nova York.
Acontece que o JBS entrou de vez na Operação Lava-Jato, desde que a Polícia Federal fez buscas e apreensões na casa de seu presidente, Joesley Batista.
Uma das empresas do grupo, a Eldorado Celulose, pegou R$ 940 milhões emprestados do FI-FGTS, fundo de investimentos bancado com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Desse total, R$ 9,4 milhões teriam sido pagos em propina ao deputado afastado Eduardo Cunha.
DOADOR DE CAMPANHAS – O grupo JBS é um dos maiores doadores de recursos para campanhas políticas. Também se notabilizou por crescer com a ajuda de recursos públicos. No início do primeiro governo Lula, o grupo foi escolhido pelo então presidente Lula como um dos campeões nacionais. Com isso, estima-se que tenha recebido mais de R$ 12 bilhões de bancos federais.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Como dizia Karl Marx, o dinheiro não tem pátria. O caso do grupo Friboi comprova essa teoria inquestionável, que é mesmo revoltante. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Como dizia Karl Marx, o dinheiro não tem pátria. O caso do grupo Friboi comprova essa teoria inquestionável, que é mesmo revoltante. (C.N.)
07 de julho de 2016
Vicente Nunes
Correio Braziliense
Correio Braziliense
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