"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 7 de julho de 2016

JUSTIÇA AUTORIZA ACESSO E SERÁ FÁCIL PROVAR QUE COUTINHO MENTIU SOBRE PORTO CUBANO


Luciano Coutinho mentiu ao depor no Congresso Nacional


















A Justiça Federal em Brasília determinou hoje (7) que o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) forneça cópias do contrato de financiamento do porto de Mariel, em Cuba, ao economista Adolfo Sachsida, cidadão que recorreu para obter os dados. Ele é ligado ao movimento Foro de Brasília, organização que defende o impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff.
O economista recorreu à Justiça Federal em 2014, teve pedido liminar rejeitado, mas a decisão do mérito só foi proferida agora. Na decisão de mérito, o juiz Marcelo Rebello Pinheiro, da 16ª Vara Federal em Brasília, entendeu que os indícios de irregularidades nas operações de financiamento sobrepõem-se ao “dever de sigilo” do contrato.  No pedido, o advogado disse que pretende ter acesso aos dados do financiamento para propor futuras ações populares contra os responsáveis pela obra.
IRREGULARIDADES – As suspeitas sobre irregularidades no contrato de financiamento concedido à empreiteira Odebrecht, para construção do Porto de Mariel são investigadas pelo Ministério Público Federal (MPF). As obras custaram US$ 957 milhões e receberam aporte de US$ 682 milhões do BNDES.
Em maio de 2014, o então presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse que a operação de financiamento foi normal. De acordo com Coutinho, não houve empréstimo ao governo cubano e, sim, para uma empresa brasileira, no caso, o Grupo Odebrecht. “É uma operação normal, que passou por todas as aprovações e tem todas as garantias – o governo cubano está honrando os contratos absolutamente em dia”, afirmou.
Por meio de sua assessoria, o BNDES informou que ainda não tem posição sobre o assunto.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Agora ficará fácil provar que o então presidente do BNDES, Luciano Coutinho, mentiu repetidas vezes ao prestar depoimentos no Congresso, quando afirmou e reafirmou que a obra do porto de Mariel tinha garantia da Odebrecht. Na verdade, o empréstimo do BNDES é supostamente “garantido” pelo governo cubano, que está tecnicamente falido e não tem dinheiro nem mesmo para alimentar a população. O pior é que Dilma também mentiu na campanha eleitoral, ao repetir as afirmações levianas de Luciano Coutinho, que merece uma Lava Jato só para ele(C.N.)


07 de julho de 2016
André Richter
Agência Brasil

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