O feminismo não é um movimento político ou um conjunto de ideais ou valores destinados a proteger ou valorizar e muito menos promover a ascensão social das mulheres.
O feminismo é essencialmente uma arma de guerra política, inventada pela esquerda em meados do século passado para levar adiante sua intenção de promover uma mudança radical na sociedade ocidental.
E dizemos guerra política não porque gostamos dessa expressão. Mas sim porque a esquerda entende que para impor sua ideologia e sua concepção socialista de mundo é necessário estar em guerra permanente contra todos os fundamentos sobre os quais se assentam as sociedades surgidas da civilização ocidental e erigidas sob os fundamentos éticos e morais judaico-cristãos. E também dizemos impor, porque tal concepção e tal ideologia somente podem ser impostas por uma combinação de força e doutrinação, pois elas jamais seriam aceitas democraticamente por estas mesmas sociedades.
Essa guerra inclui em primeiro lugar a demonização da família. Uma demonização que é feita, entre outras formas, por meio da adjetivação da instituição familiar, que passa a ser chamada de tradicional, opressora, machista, patriarcal, e também de família cristã, pois a esquerda confere ao adjetivo cristã ou cristão uma carga semântica negativa.
O uso desses recursos semânticos não é um achado, mas faz parte de uma concepção bem elaborada de uma área da linguística associada ao estruturalismo, que por sua vez teve entre seus desdobramentos o chamado desconstrucionismo, que teve entre seus expoentes a figura de Jaques Derrida, um dos principais nomes do chamado marxismo cultural.
A ideia central do desconstrucionismo é justamente promover a ressignificação das palavras, sob o pressuposto de que seus sentidos são incompletos, devendo portanto ser desconstruídas, da forma como as percebemos, para que uma vez reinterpretadas, possam corresponder a alguma verdade.
É evidente que a desconstrução e posterior interpretação abrem o caminho para colocar a linguagem a serviço de uma ideologia, exatamente como a esquerda vem fazendo há décadas.
O que é feito seja por meio da ressignificação das palavras através de adjetivações de viés ideológico, ou por meio de invenção de palavras, ou de significantes como dizem os linguistas, que não guardam relação alguma com algum significado (isto é, algum dado da realidade) tais como homofobia, machismo, opressão e outros.
Além de operar na esfera da linguagem em seu esforço para desacreditar as famílias, por meio de adjetivações de nulificam seu significado próprio, a esquerda utiliza de construções pseudo teóricas e pseudocientíficas, como a psicanálise por exemplo, para tentar caracterizar a família como um ambiente naturalmente hostil às crianças e como espaço de formação de uma suposta cultura de estupro e outras formas da imaginária opressão de um suposto patriarcado sobre as mulheres.
O feminismo e toda a sua agenda, que inclui a defesa do assassinato de fetos humanos, entra nessa clave com a noção de que a mulher somente se realizará plenamente se ela se libertar da estrutura familiar e das obrigações dela decorrentes por imposição, estrutura esta tida a priori como opressora e até mesmo sexualmente repressora.
Para além de sua função de ser uma ferramenta a mais no esforço da esquerda para desconstrução da instituição da família, esforço esse que o próprio Marx reconheceu como necessário ao fim de sua vida, o feminismo exerce também a função de caráter mais amplo na sociedade: a de ser uma ferramenta de engenharia social desconstrutiva de terceira categoria no âmbito das estratégias de guerra política da esquerda.
Nessa esfera, o feminismo atua promovendo a acentuação e radicalização artificial dos conflitos naturais que existem entre homens e mulheres, conflitos esses que existem desde a origem de nossa espécie e com os quais homens e mulheres aprenderam a conviver e formar civilizações.
O feminismo tenta promover a radicalização desses conflitos através da generalização artificial do comportamento masculino como um todo, como se todos os traços característicos desse comportamento fossem intrinsicamente hostis às mulheres, e rotula esse comportamento supostamente hostil na sua generalidade como sendo machista.
E faz o mesmo com as mulheres, rotulando também de machista o comportamento feminino que não seja condenatório e francamente hostil aos homens. Uma radicalização generalizadora que não corresponde à realidade histórica que acompanhou a formação das sociedades ocidentais herdeiras e continuadoras da ética e da moral judaico-cristã, realidade na qual a vida da mulher sempre teve e tem mais importância e valor do que a vida de um homem, ao contrário do se observou e se observa nas sociedades de maioria islâmica.
Portanto, o feminismo como arma de guerra política e de engenharia social da esquerda opera no sentido de trazer a noção marxista clássica de luta de classes entre burgueses e proletários para um grau além daquele redefinido pelo pensamento de um frankfurtiano como Herbert Marcuse em termos de luta entre opressores e oprimidos: trata-se agora de colocar a metade da sociedade composta por mulheres em confronto permanente com a outra metade representada pelos homens.
É evidente que o eventual sucesso de uma empreitada de engenharia social dessa natureza ainda que em média liquidaria de vez com qualquer estrutura nuclear do tecido social.
O resultado seria o solapamento da sociedade, criando assim a fantasiosa destruição criadora na qual a esquerda marxista sempre se ancorou para impor sua ditadura socialista.
O feminismo se constitui assim tão somente na ferramenta adequada a esse item de destruição criadora da agenda ideológica da esquerda. E nada mais do que isso.
11 de julho de 2016
paulo eneas
O feminismo é essencialmente uma arma de guerra política, inventada pela esquerda em meados do século passado para levar adiante sua intenção de promover uma mudança radical na sociedade ocidental.
E dizemos guerra política não porque gostamos dessa expressão. Mas sim porque a esquerda entende que para impor sua ideologia e sua concepção socialista de mundo é necessário estar em guerra permanente contra todos os fundamentos sobre os quais se assentam as sociedades surgidas da civilização ocidental e erigidas sob os fundamentos éticos e morais judaico-cristãos. E também dizemos impor, porque tal concepção e tal ideologia somente podem ser impostas por uma combinação de força e doutrinação, pois elas jamais seriam aceitas democraticamente por estas mesmas sociedades.
Essa guerra inclui em primeiro lugar a demonização da família. Uma demonização que é feita, entre outras formas, por meio da adjetivação da instituição familiar, que passa a ser chamada de tradicional, opressora, machista, patriarcal, e também de família cristã, pois a esquerda confere ao adjetivo cristã ou cristão uma carga semântica negativa.
O uso desses recursos semânticos não é um achado, mas faz parte de uma concepção bem elaborada de uma área da linguística associada ao estruturalismo, que por sua vez teve entre seus desdobramentos o chamado desconstrucionismo, que teve entre seus expoentes a figura de Jaques Derrida, um dos principais nomes do chamado marxismo cultural.
A ideia central do desconstrucionismo é justamente promover a ressignificação das palavras, sob o pressuposto de que seus sentidos são incompletos, devendo portanto ser desconstruídas, da forma como as percebemos, para que uma vez reinterpretadas, possam corresponder a alguma verdade.
É evidente que a desconstrução e posterior interpretação abrem o caminho para colocar a linguagem a serviço de uma ideologia, exatamente como a esquerda vem fazendo há décadas.
O que é feito seja por meio da ressignificação das palavras através de adjetivações de viés ideológico, ou por meio de invenção de palavras, ou de significantes como dizem os linguistas, que não guardam relação alguma com algum significado (isto é, algum dado da realidade) tais como homofobia, machismo, opressão e outros.
Além de operar na esfera da linguagem em seu esforço para desacreditar as famílias, por meio de adjetivações de nulificam seu significado próprio, a esquerda utiliza de construções pseudo teóricas e pseudocientíficas, como a psicanálise por exemplo, para tentar caracterizar a família como um ambiente naturalmente hostil às crianças e como espaço de formação de uma suposta cultura de estupro e outras formas da imaginária opressão de um suposto patriarcado sobre as mulheres.
O feminismo e toda a sua agenda, que inclui a defesa do assassinato de fetos humanos, entra nessa clave com a noção de que a mulher somente se realizará plenamente se ela se libertar da estrutura familiar e das obrigações dela decorrentes por imposição, estrutura esta tida a priori como opressora e até mesmo sexualmente repressora.
Para além de sua função de ser uma ferramenta a mais no esforço da esquerda para desconstrução da instituição da família, esforço esse que o próprio Marx reconheceu como necessário ao fim de sua vida, o feminismo exerce também a função de caráter mais amplo na sociedade: a de ser uma ferramenta de engenharia social desconstrutiva de terceira categoria no âmbito das estratégias de guerra política da esquerda.
Nessa esfera, o feminismo atua promovendo a acentuação e radicalização artificial dos conflitos naturais que existem entre homens e mulheres, conflitos esses que existem desde a origem de nossa espécie e com os quais homens e mulheres aprenderam a conviver e formar civilizações.
O feminismo tenta promover a radicalização desses conflitos através da generalização artificial do comportamento masculino como um todo, como se todos os traços característicos desse comportamento fossem intrinsicamente hostis às mulheres, e rotula esse comportamento supostamente hostil na sua generalidade como sendo machista.
E faz o mesmo com as mulheres, rotulando também de machista o comportamento feminino que não seja condenatório e francamente hostil aos homens. Uma radicalização generalizadora que não corresponde à realidade histórica que acompanhou a formação das sociedades ocidentais herdeiras e continuadoras da ética e da moral judaico-cristã, realidade na qual a vida da mulher sempre teve e tem mais importância e valor do que a vida de um homem, ao contrário do se observou e se observa nas sociedades de maioria islâmica.
Portanto, o feminismo como arma de guerra política e de engenharia social da esquerda opera no sentido de trazer a noção marxista clássica de luta de classes entre burgueses e proletários para um grau além daquele redefinido pelo pensamento de um frankfurtiano como Herbert Marcuse em termos de luta entre opressores e oprimidos: trata-se agora de colocar a metade da sociedade composta por mulheres em confronto permanente com a outra metade representada pelos homens.
É evidente que o eventual sucesso de uma empreitada de engenharia social dessa natureza ainda que em média liquidaria de vez com qualquer estrutura nuclear do tecido social.
O resultado seria o solapamento da sociedade, criando assim a fantasiosa destruição criadora na qual a esquerda marxista sempre se ancorou para impor sua ditadura socialista.
O feminismo se constitui assim tão somente na ferramenta adequada a esse item de destruição criadora da agenda ideológica da esquerda. E nada mais do que isso.
11 de julho de 2016
paulo eneas
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