O Juiz Sergio Moro tem no mínimo 90% de apoio popular e é exultado de forma permanente nas rede sociais.
Antonio Di Pietro está para a Itália como Sérgio Moro está para o Brasil. O magistrado coordenou a operação Mãos Limpas na Itália, que serviu de inspiração para a Lava Jato.
Há tempos, circula na web um artigo assinado pelo juiz brasileiro que delineia bem essa relação. Trata-se de uma leitura simples e rápida, indicada a qualquer interessado em entender o diferencial dessas para outras operações.
Contudo, o material escrito por Moro peca ao tratar a Mãos Limpas como um sucesso de poucas ressalvas. Em recente entrevista ao Estadão, Di Pietro surgiu como um servidor público ainda perseguido pelas forças políticas que levaram Berlusconi ao poder, jogando um balde de água fria em toda a investigação. O magistrado alerta para um momento que parece se reprisar agora na Lava Jato, quando os principais investigados usam os artifícios que restam para alterar leis e jogar o discurso contra os procuradores.
A preocupação é válida e o alerta deve ser absorvido por todos os envolvidos, desde os agentes federais aos próprios entusiastas da operação. Mas a Lava Jato possui algo que a Mãos Limpas não possuía nos anos noventa: a internet.
No Brasil, a esquerda aparelhou basicamente qualquer setor que concentre formadores de opinião: imprensa, professores, movimento estudantil, sindicatos, a classe artística como um todo e, claro, partidos – mesmo os mais à direita, como o PP, ainda na base do governo.
Mas não conseguiu aparelhar eficientemente a internet. Sim, possui um exército de blogs e bots acionáveis em momentos-chave. Mas todos esses cobram um preço por sua existência e nem sempre há grana em caixa para ativá-los.
Resultado? É na internet que as mentiras da esquerda (e do governo) são desmascaradas. É na internet que manifestações contra o PT são convocadas. É na internet que se protege a imagem de Sérgio Moro e sua trupe da máquina de propaganda estatal.
Não é uma guerra fácil e ela está longe de ser vencida. Mas, por mais que a milésima repetição de uma mentira a transforme em verdade, basta apresentar a realidade para que todo aquele trabalho sujo suma pelo ralo.
Se os corruptos brasileiros quiserem de fato melar a Lava Jato, precisarão ser bem mais hábeis que os corruptos italianos. Mas, até aqui, quem tem 90% de aprovação popular é Sérgio Moro.
11 de julho de 2016
in aluizio amorim
Contudo, o material escrito por Moro peca ao tratar a Mãos Limpas como um sucesso de poucas ressalvas. Em recente entrevista ao Estadão, Di Pietro surgiu como um servidor público ainda perseguido pelas forças políticas que levaram Berlusconi ao poder, jogando um balde de água fria em toda a investigação. O magistrado alerta para um momento que parece se reprisar agora na Lava Jato, quando os principais investigados usam os artifícios que restam para alterar leis e jogar o discurso contra os procuradores.
A preocupação é válida e o alerta deve ser absorvido por todos os envolvidos, desde os agentes federais aos próprios entusiastas da operação. Mas a Lava Jato possui algo que a Mãos Limpas não possuía nos anos noventa: a internet.
No Brasil, a esquerda aparelhou basicamente qualquer setor que concentre formadores de opinião: imprensa, professores, movimento estudantil, sindicatos, a classe artística como um todo e, claro, partidos – mesmo os mais à direita, como o PP, ainda na base do governo.
Mas não conseguiu aparelhar eficientemente a internet. Sim, possui um exército de blogs e bots acionáveis em momentos-chave. Mas todos esses cobram um preço por sua existência e nem sempre há grana em caixa para ativá-los.
Resultado? É na internet que as mentiras da esquerda (e do governo) são desmascaradas. É na internet que manifestações contra o PT são convocadas. É na internet que se protege a imagem de Sérgio Moro e sua trupe da máquina de propaganda estatal.
Não é uma guerra fácil e ela está longe de ser vencida. Mas, por mais que a milésima repetição de uma mentira a transforme em verdade, basta apresentar a realidade para que todo aquele trabalho sujo suma pelo ralo.
Se os corruptos brasileiros quiserem de fato melar a Lava Jato, precisarão ser bem mais hábeis que os corruptos italianos. Mas, até aqui, quem tem 90% de aprovação popular é Sérgio Moro.
11 de julho de 2016
in aluizio amorim
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