"Minha Casa, Minha Cadeia"? Novo programa do STF?
No Brasil em que só ladrão de galinha tem enorme chance de puxar cadeia, e onde a mais alta corte do judiciário perde tempo julgando briga entre vizinhos e crimes comuns cometidos por privilegiados bandidos da politicagem, em vez de julgar questões essencialmente constitucionais, surge mais uma aberração do Capimunismo Cleptocrático: a indústria da tornozeleira eletrônica, que pode servir de boa desculpa para que condenados de fino trato possam cumprir penas no conforto do próprio lar - inclusive com risco de ter todo o suporte para continuar delinquindo...
O Supremo Tribunal Federal, que precisa tomar cuidado para não revogar a lei da gravidade, tomou ontem uma decisão muito esquisita, embora a propaganda tenha lhe tentado emprestar aparências de sensatez. O STF decidiu que, se não houver vaga no sistema prisional, os condenados em todo o País poderão cumprir pena em casa, usando as cada vez mais famosas "tornozeleiras eletrônicas". Criminosos com bala na agulha (muita grana e advogados caríssimos com poder de influência política) vão apelar para essa modalidade alternativa de cumprimento de pena. Trata-se, jocosamente falando, do programa "Minha Casa, Minha Cadeia"...
As seletas empresas de segurança, preparadas para gerenciar o acompanhamento dos ilustres presos, devem estar soltando foguetes de felicidade. Cada tornozeleira eletrônica tem um custo médio individual que varia de R$ 214,50 a até R$ 660 reais (ou mais). Mais caro ainda que o aparelinho é o custo do contrato de monitoramento, que pode representar para a União e para cada Estado uma despesa média de R$ 12 milhões por ano (ou R$ 1 milhão por mês). O argumento econômico é que o custo mensal por monitorado varia de R$ 167 a R$ 660 (média de R$ 301). Já no sistema prisional convencional, o gasto por detento vai de R$ 1.800 a R$ 4.000.
Ou seja, deve prosperar mais um lucrativo negócio no País da corrupção institucionalizada, combinada com alto índice de violência e estatísticas que confirmam que estamos em uma guerra civil não-declarada: média de 60 mil homicídios por ano. Estudos comprovam que cadeia não é o melhor remédio para recuperar um criminoso. Mas nenhuma pesquisa séria conseguirá comprovar que guardar bandido em casa seja capaz de puni-lo e ressocializá-lo.
Neste ritmo, com o avanço do crime cada vez mais organizado de fora para dentro do País, muito em breve o Brasil será considerado um grande manicômio penitenciário a céu aberto. A sociedade brasileira não pode ser devastada pela corrupção, pela violência, pela impunidade e pela insegurança do Direito - que consagram o Estado de Barbárie.
Os segmentos esclarecidos da sociedade brasileira precisam superar seu tradicional "bundamolismo" e exigir mudanças estruturais profundas. Sem uma Intervenção Cívica Constitucional, liderada por cidadãos e com o apoio das Forças Armadas, continuaremos sendo um cão raivoso que corre atrás do próprio rabo. Mudança, já!
Ou vamos virar o subnitrato de pó de merda do coco do poodle nervoso que lidera uma matilha de cães selvagens nas matas do Jardim Botânico do Rio de Janeiro - conforme descoberto por uma recente pesquisa científica.
Sem golpe
Recado exato do livre pensador Olavo de Carvalho:
"Se a iniciativa popular não devia ser transferida aos políticos, muito menos deve sê-lo aos militares. Pela primeira vez na História nacional o povo detém nas mãos o controle ainda que parcial do seu destino, e já se apressa em entregá-lo a membros do establishment? Uma coisa é apoio militar a uma iniciativa do povo. Outra, completamente diferente, é intervenção militar".
Copie para um computador, suas fotos, mude fotos de grupos de colegas militares, e principalmente, divulgue para o maior número de pessoas possível, para que não sejam vítimas da falta de informação, insegurança e impunidade, que reina em nosso país.
Bandidagem Olímpica
Mensagem que se espalha pelas redes sociais de militares:
O crime organizado do Rio de Janeiro estava preparando uma operação de terror para os próximos dias, com arrastões, blitz falsas, e outras coisas mais. O ponto principal é que eles mencionaram a caça aos militares, com requintes de crueldade e covardia.
Comentaram que nos arrastões e blitz falsas iriam verificar celulares e documentos das pessoas abordadas, e se fosse encontrado qualquer vestígio de parentesco ou que a pessoa fosse militar (Polícia, Forças Armadas e etc.), eles iriam matar. Portanto, quem possui fotos no celular, ou grupos de WhatsApp, fotos de perfil que possa dar a impressão de que é militar ou parente, APAGUE.
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
30 de junho de 2016
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
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