O empresário Bené e a mulher de Pimentel estão envolvidos
A Polícia Federal indiciou o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), por corrupção passiva, tráfico de influência, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
No início do mês passado, o ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Herman Bernjamin autorizou a PF a colher depoimento do petista e indiciá-lo, caso já tivesse provas de que ele cometeu crimes.
Agora, caberá à PGR (Procuradoria-geral da República) decidir se apresentará denuncia contra o governador. Caso isso ocorra, e o Judiciário acate, Pimentel se tornará réu em uma ação penal.
O petista é um dos principais alvos da Operação Acrônimo, que teve início com a investigação de supostas ilegalidades na campanha dele ao Palácio da Liberdade, em 2014.
MEDIDAS PROVISÓRIAS
Mais adiante, a mesma operação identificou indícios de compra de medidas provisórias e de favorecimento a empresas em empréstimos no BNDES no período em que Pimentel era ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, pasta à qual o banco de fomento é vinculado.
O governador não compareceu a um depoimento na PF na última sexta (8), embora tenha sido convocado.
Porém, a Folha apurou que, mesmo antes de agendar a oitiva, a PF já havia recolhido elementos suficientes para indiciá-lo.
OUTRO LADO
O advogado do petista, Eugênio Pacelli, argumenta que seu cliente não compareceu ao depoimento porque não havia tido acesso a todo o material disponível no inquérito.
Diz ainda que solicitou o adiamento da oitiva para o dia 18. Segundo ele, a PF acatou o pedido, mas depois voltou atrás e manteve a data do dia 8 (sexta-feira passada).
“No dia anterior ao do depoimento, tivemos acesso às mensagens de celulares (contidas no inquérito) desconhecidas pela defesa até então. Eram 18 megabytes”, justificou Pacelli.
Gabriel MascarenhasFolha
A Polícia Federal indiciou o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), por corrupção passiva, tráfico de influência, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
No início do mês passado, o ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Herman Bernjamin autorizou a PF a colher depoimento do petista e indiciá-lo, caso já tivesse provas de que ele cometeu crimes.
Agora, caberá à PGR (Procuradoria-geral da República) decidir se apresentará denuncia contra o governador. Caso isso ocorra, e o Judiciário acate, Pimentel se tornará réu em uma ação penal.
O petista é um dos principais alvos da Operação Acrônimo, que teve início com a investigação de supostas ilegalidades na campanha dele ao Palácio da Liberdade, em 2014.
MEDIDAS PROVISÓRIAS
Mais adiante, a mesma operação identificou indícios de compra de medidas provisórias e de favorecimento a empresas em empréstimos no BNDES no período em que Pimentel era ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, pasta à qual o banco de fomento é vinculado.
O governador não compareceu a um depoimento na PF na última sexta (8), embora tenha sido convocado.
Porém, a Folha apurou que, mesmo antes de agendar a oitiva, a PF já havia recolhido elementos suficientes para indiciá-lo.
DELAÇÃO FATAL
A empresária Danielle Fonteles, dona da Pepper Comunicação Interativa, que prestava serviços ao PT, contou detalhes que implicam Pimentel, amigo e ex-ministro de Dilma, e deu informações sobre seu relacionamento com Giles Azevedo, um dos assessores mais próximos da petista. Além de revelar pagamento de caixa 2 na campanha da presidente em 2010, a empresária também forneceu dados sobre a campanha de 2014 que estão sendo analisados pelos investigadores.
A empresária revelou detalhes que reforçam as evidências de envolvimento de Pimentel e Mauro Borges, seu sucessor no cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, com um suposto esquema de venda de portarias para a montadora CAOA. Conforme a operação Acrônimo, há indícios de que a indústria automotiva fez pagamentos para empresas de Benedito Oliveira, o Bené, apontado como operador de Pimentel, em troca de benefícios do programa Inovar Auto.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Pimentel vai na frente; a nova mulher, Carolina Oliveira, seguirá atrás, também envolvida em atos de corrupção e outras mutretas, desde que o marido (então noivo e ministro de Dilma) a empregou como assessora do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, com salário generoso e sem função alguma. Quando abrirem a caixa preta do BNDES, esta nação vai estremecer. (C.N.)
12 de abril de 2016
Gabriel Mascarenhas
Folha
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