"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 12 de abril de 2016

CPI DOS FUNDOS DE PENSÃO PODE INDICIAR CERCA DE 200 PESSOAS

RELATOR DO DEPUTADO SÉRGIO SOUZA LISTA FRAUDES DE R$ 3 BILHÕES

RELATOR DO DEPUTADO SÉRGIO SOUZA LISTA FRAUDES DE R$ 3 BILHÕES. FOTO: LUCIO BERNARDO JR/CÂMARA


Depois de oito meses, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Fundos de Pensão divulgou na tarde desta terça-feira (12), o relatório final que será lido pelo deputado Sérgio Souza (PMDB-PR). A sessão ainda não teve início, mas o documento, com 832 páginas, já foi divulgado.

O texto final pede o indiciamento de até 200 pessoas envolvidas em esquemas fraudulentos que deram prejuízo de mais de R$ 3 bilhões a quatro das maiores entidades de previdência complementar do País. A votação do parecer está marcada para a próxima quinta-feira. A expectativa é de que o relator faça a leitura de 70 páginas do documento.

A comissão analisou mais detalhadamente 15 casos que apontaram fraude e má gestão dos investimentos feitos pelos dirigentes da Previ (dos funcionários do Banco do Brasil), da Petros (Petrobras), da Funcef (Caixa Econômica Federal) e do Postalis (Correios).

A leitura do parecer deveria ter ocorrido ontem, mas o relator da comissão, deputado Sérgio Souza (PMDB-PR), pediu mais 24 horas de prazo para acrescentar informações, principalmente por causa do indiciamento, pela Polícia Federal, de sete investigados na Operação Positus. A investigação recai sobre suspeitas de fraudes no período entre 2006 e 2011 na gestão de recursos do Postalis, o fundo de pensão dos funcionários dos Correios.

Na visão de Souza, o surgimento de novos fatos e informações nos últimos dias tornou necessária a complementação do parecer, o qual prevê dezenas de pedidos de indiciamento, sugestões de aprimoramentos nos fundos e recomendações de melhoria de controle.



12 de abril de 2016
diário do poder

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