Afonso Florence(Wilson Dias/ABr/VEJA) |
O líder do PT na Câmara, Afonso Florence (BA), fez um pronunciamento nesta segunda-feira na comissão especial do impeachment com críticas à Operação Lava Jato, ao Ministério Público e ao juiz federal Sérgio Moro. "Magistrado não pode jogar para confronto social", afirmou.
Ele também acusou o PSDB e o PMDB de orquestrarem o impedimento da presidente Dilma Rousseff e de golpismo contra o "povo pobre, o bolsa família e o voto popular". "Impeachment sem crime de responsabilidade é traição ao país, ao povo pobre e vocês não vão ter sossego se fizerem isso", ameaçou.
O governo Dilma já espera uma derrota na comissão, mas vai adotar um discurso para tentar minimizar o revés. "Se não sair daqui com dois terços dos votos, a oposição golpista não tem dois terços no plenário da Câmara", disse Florence, em referência aos 342 votos necessários para os deputados autorizarem o processamento e o julgamento de Dilma no Senado Federal. (Felipe Frazão e Marcela Mattos, de Brasília)
11 de abril de 2016
diário do poder
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