Anos e anos se passaram sem que ninguém, com poder ou não, buscasse colocar as coisas nos devidos lugares. Existem vários “movimentos sociais” que, embora existindo, não estão/são legalmente constituídos. Não pode existir entidade sem estatuto, sem registro cartorial, sem sede, sem contabilidade e tudo mais. Mas muitos “movimentos”, que aparentemente representam setores da sociedade, funcionam de maneira informal, na ilegalidade, portanto.
Mesmo assim, recebem vultosos recursos públicos e privados, seus líderes são recebidos em audiências e festejados pelas autoridades, tudo isso ocorre em flagrante desrespeito às leis em vigor. E tudo bem!
Em várias oportunidades, questionei tais fatos e atos. Se esses movimentos desejam permanecer na ilegalidade, o problema é deles. Mas não podem ser financiados pelo poder público.
AMEAÇAS IMPUNES
Nas festivas manifestações em pleno Palácio do Planalto, são inaceitáveis as ameaças que vêm sendo feitas por dirigentes de movimentos sociais, engrossadas também por lideranças políticas. Precisam ser denunciadas junto ao Ministério Público Federal, para as devidas providências. Depois que ocorrerem desgraças, como a recente morte de dois camponeses, o remendo não corrigirá erros e perdas.
Todos os que defendem atos de vandalismo e violência devem, urgentemente, ser identificados e alcançados pela justiça.
SOCIEDADE ORGANIZADA
Sociedade que se diz organizada sempre estará sob o manto da legalidade. E isto só ocorre quando devidamente registrada, com estatuto, fundadores, associados, dirigentes eleitos, todos identificados e constantes em atas.
Assim pode-se saber onde encontrar e quem são aqueles que respondem pelo movimento legítimo e legal. E o resto? Bem, o resto é apenas um amontoado de militantes, que atuam assim para não serem punidos.
Vejam o caso do MST. Tem como liderança João Pedro Stedile, que jamais trabalhou no campo e não é sem terra. Esta situação não pode ser admitida num país sério. A hora é de colocar as coisas nos devidos lugares.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Stédile é formado em Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, pós-graduado pela Universidade Nacional Autônoma do México. Não sabe a diferença entre uma pá e uma enxada. Mas conhece muito bem a picareta e a picaretagem. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Stédile é formado em Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, pós-graduado pela Universidade Nacional Autônoma do México. Não sabe a diferença entre uma pá e uma enxada. Mas conhece muito bem a picareta e a picaretagem. (C.N.)
11 de abril de 2016
Antonio Carlos Fallavena
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