O gemido final de vida que o PT ainda ostenta em manifestações nas ruas é financiado pelos cidadãos brasileiros, seja pelo imposto sindical que você paga, seja pelos impostos recolhidos pelo Estado. Ou você acha que os senhores dessas centrais sindicais, organizações não governamentais (ONGs), sindicatos, organizações sociais (OSs) e representantes das quadrilhas dos chamados movimentos sociais, enfim, você acha que essa gente meteria a mão nos bolsos, nos próprios salários, e pagariam alimentação, estadia, gasolina, transporte, faixas e balões para fazer manifestações a favor do governo?
E ainda mais em dias úteis, quando as pessoas normais precisam trabalhar?
Mesmo que a opção atual seja o PMDB, esta é a nossa alternativa legal. Portanto, deve ser a ordem natural – e constitucional – das coisas.
Digamos que não querem tirar a presidente Dilma Rousseff, porque as demais opções não prestam. Com tal hipótese, os bandidos se perpetuarão no poder eternamente. Se não tirarmos os ladrões atuais, é óbvio que os ladrões posteriores também não aceitarão ser tirados.
A TESE DO PT
Esta é a atual tese defendida pelo governo. Sempre que alguém diz que tem ladrão no PT, os petistas gritam aos quatro ventos que também existiram ladrões no PSDB, que não foram presos quando roubaram, e que, por isso, os petistas também não podem ser presos ou afastados.
O país não pode deixar que tal argumento seja acolhido. A saída de Dilma e do PT do poder representa a solução institucional existente para enfrentar o grave problema.
O PT roubou? Então, vamos tirá-lo do poder. O PMDB roubará? Então, esperemos ele roubar, para em seguida também ser expulso do poder. Mas podemos ter certeza de que, com a saída de Dilma Rousseff e do PT, a tendência é de que os políticos e empresários ladrões não roubem com tamanha desenvoltura quanto os atuais governantes.
PRESENTE E FUTURO
E outra certeza: caso os ladrões atuais não saiam do Planalto, dificilmente os ladrões do futuro sairão, pois usarão dos mesmos artifícios legais que estes usaram – e com êxito, caso permaneçam.
É melhor dá um passo adiante do que ficar parado, vendo o resto do mundo evoluir. O Brasil pode não mudar muita coisa com o velho, esclerosado e pervertido PMDB, mas terá dado um pequeno passo na direção correta, além de ter aberto um precedente histórico.
11 de abril de 2016
Francisco Vieira
Por que não dar uma chance ao Zé Dirceu?? Afinal de contas, se foi um dos mentores da grande quadrilha que se organizou no governo, quem sabe se a oportunidade não poderia regenerá-lo e se tornar um estrategista da anti-corrupção?
Se a lógica é dar seguimento ao que aí está, apesar de tudo o que o PMDB representa, penso que tal alternativa além de absoluta falta de imaginação, revela a escassez de interesse de procurar outras alternativas, que não seja a continuidade de uma situação completamente degradada.
O que fez até hoje o PMDB que representasse o interesse maior do país?
Partido majoritário, que poderia ditar rumos e votar projetos do interesse da nação, o que mais ele fez senão colaborar para o que aí está? Sua marca, reconhecidamente fisiológica, cuidou apenas de prebendas e favorecimentos, próprios e alheios (dos que lhe são próximos ou parentes).
Convenhamos: é muita preguiça e falta de imaginação não procurar soluções mais justas para o país.
PMDB?? Vade retro satanás!
m.americo
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