"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

COMISSÃO VOTA O IMPEACHMENT DE DILMA NESTA SEGUNDA-FEIRA

COMISSÃO VOTA O IMPEACHMENT DE DILMA NESTA SEGUNDA-FEIRA
EXPIRA HOJE O PRAZO PARA COMISSÃO VOTAR O RELATÓRIO DE JOVAIR ARANTES

Será realizada nesta segunda-feira a reunião da comissão especial que analisa o impeachment da presidente Dilma Rousseff. O parecer do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), que é favorável ao afastamento imediato da presidente Dilma, deve ser votado a partir das 17h, mas a palavra final será do plenário da Câmara, ainda esta semana.

A comissão tem prazo de cinco sessões, a partir da apresentação da defesa de Dilma - que aconteceu na segunda (4) - para votar o parecer do relator. O prazo expira nesta segunda. O presidente da comissão, deputado Rogério Rosso (PSD-DF), quer votar o parecer até meia-noite.

A data de análise do processo de impeachment pelo plenário da Câmara ainda não foi definida, mas a previsão é de que a discussão seja iniciada na sexta (15) e que a votação ocorra no domingo (17). Cada um dos 25 partidos políticos com representação na Câmara terá direito a uma hora de pronunciamentos no plenário.

No plenário, o processo de impeachment é aberto se dois terços (342) dos 513 deputados votarem a favor. Se for aberto o processo de impeachment, o processo segue para análise do Senado, por decisão do Supremo Tribunal Federal, dificultando a aprovação do afastamento.

No Senado, a sessão que decide sobre o impeachment é presidida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Se for aprovado por maioria simples, Dilma é obrigada a se afastar por até 180 dias até a decisão final.

O impeachment só é aprovado se dois terços (54) dos 81 senadores votarem a favor.

Se absolvida no Senado, a presidente reassume o mandato imediatamente; se condenada, é automaticamente destituída, e o vice-presidente é empossado.



11 de abril de 2016
diário do poder

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