"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 22 de março de 2016

A LOROTA DO "PAÍS DIVIDIDO"

A narrativa já estava pronta antes mesmo da sexta-feira: diriam, qualquer que fosse o resultado da manifestação pró-governo, que o país estaria “dividido”. Mas deu errado. Na verdade, deu absurdamente errado. Isso porque a manifestação contrária foi TREZE VEZES maior. E isso não é opinião ou achismo, mas sim um dado concreto.

Desse modo, fica patético dizer que o país está “dividido”, no sentido de haver forças equilibradas para cada lado. Mentira. A imensa e esmagadora maioria está CONTRA o governo. Ainda mais quando se considera, por exemplo, que nas manifestações pró-Dilma-Lula-PT havia, só na Paulista, 15% de funcionários públicos e a grande maioria ganhava muito bem – segundo o padrão do país.

O povo, mesmo, está contra. Totalmente contra. Basta inserir os dados num gráfico para atestar o tamanho da discrepância.



É assim que está o país hoje. Dividido? Talvez, mas um lado é 13 vezes maior que o outro. Sim, o número cabalístico.


22 de março de 2016
implicante

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