JUSTIÇA MANDA SOLTAR PRESIDENTE DA OAS TRÊS DIAS APÓS PRISÃO
ALÉM DE VARJÃO, TAMBÉM FOI SOLTO CONSELHEIRO DA QUEIROZ GALVÃO
A Justiça Federal em Pernambuco mandou soltar da prisão o presidente da OAS, Elmar Varjão, e o conselheiro do Grupo Galvão, Mario de Queiroz Galvão, três dias após eles serem presos na operação Vidas Secas, que investiga a suspeita de superfaturamento e desvio de R$ 200 milhões em dois lotes das obras da Transposição do Rio São Francisco, entre Pernambuco e Alagoas. A operação foi deflagrada no dia 11 de dezembro e a soltura dos executivos determinada no dia 14.
Em sua decisão, juiz Felipe Mota Pimentel de Oliveira, da 38ª Vara Federal de Pernambuco, acatou o pedido da defesa dos executivos e apontou que as prisões já cumpriram os objetivos.
ALÉM DE VARJÃO, TAMBÉM FOI SOLTO CONSELHEIRO DA QUEIROZ GALVÃO
TAMBÉM FORAM DETIDOS O EXECUTIVO DA GALVÃO ENGENHARIA RAIMUNDO MAURÍLIO DE FREITAS - FOTO: DIVULGAÇÃO |
Em sua decisão, juiz Felipe Mota Pimentel de Oliveira, da 38ª Vara Federal de Pernambuco, acatou o pedido da defesa dos executivos e apontou que as prisões já cumpriram os objetivos.
Com isso, as prisões que eram temporárias, com prazo de cinco dias, foram revogadas.
Além de Varjão e Mario Galvão, também foram detidos o executivo da Galvão Engenharia Raimundo Maurílio de Freitas e o executivo Alfredo Moreira Filho, ex-representante da Barbosa Mello. Todos prestaram depoimento à Polícia Federal.
"No presente momento, não vislumbro que os investigados importem prejuízo concreto para a continuidade das investigações", assinala o magistrado na decisão.
"No presente momento, não vislumbro que os investigados importem prejuízo concreto para a continuidade das investigações", assinala o magistrado na decisão.
A prisão de Varjão ocorreu quatro meses após o ex-presidente da OAS, José Adelmário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro, ser condenado a 16 anos de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa no esquema de corrupção na Petrobras.
Como Léo Pinheiro foi preso em novembro do ano passado, Varjão foi o segundo presidente da empreiteira preso por suspeita de envolvimento em esquema de desvio de dinheiro em um ano e 24 dias.
Situação semelhante ocorreu com Mario de Queiroz Galvão, que foi preso nove meses após seu irmão e então presidente do conselho de administração do grupo Dario de Queiroz Galvão Filho ser detido pela Lava Jato, em março deste ano.
Situação semelhante ocorreu com Mario de Queiroz Galvão, que foi preso nove meses após seu irmão e então presidente do conselho de administração do grupo Dario de Queiroz Galvão Filho ser detido pela Lava Jato, em março deste ano.
No último dia 2, o juiz Sérgio Moro condenou Dario a 13 anos e dois meses de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
21 de dezembro de 2015
diário do poder
21 de dezembro de 2015
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