"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

SENADOR QUE FOI MINISTRO DE DILMA DIZ QUE ELA PERDEU A LEGITIMIDADE

EX-MINISTRO DE DILMA PEDE AGILIDADE NA DISCUSSÃO DO IMPEACHMENT

PARA BEZERRA, ÚNICA CHANCE DO BRASIL SAIR DA CRISE É VOTAR O IMPEACHMENT


O senador Fernando Bezerra (PSB-PE) pediu agilidade na votação das contas do governo Dilma de 2014, rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). De acordo com o parlamentar, o Congresso tem que deliberar sobre as contas até o final do ano, pois só assim o impeachment da presidente Dilma Rousseff poderá ser debatido "aberta e constitucionalmente".

Historicamente ligado ao PT, o senador - que foi ministro da Integração Nacional no primeiro governo Dilma - criticou a paralisia do governo e disse não acreditar que isso seja "suficiente para recuperar o País", mas o debate é necessário para reunir esforços e tirar o Brasil da "trajetória de mais um ano de retrocesso e estagnação econômica".

Bezerra reiterou que o pior aspecto da crise é o aumento do desemprego, passou de 4,3% para 7,6% este ano. Outros problemas como queda da receita tributária, da atividade industrial e o aumento das taxas de juros se tornam supérfluos para os trabalhadores em comparação à ameaça de não poder dar sustento à família.

Com relação ao impeachment, Bezerra reconheceu que a presidente Dilma Rousseff tem a "legalidade dos votos, mas talvez não tenha mais a legitimidade". Sua popularidade está nos níveis mais baixos dos níveis de uma presidente da história. Todos os indicadores de bem estar social e desempenho econômico estão em baixa. Seus projetos se desfazem, sua voz não é escutada. O seu partido, dividido, não lhe dá o apoio necessário nesta hora grave. E o seu tempo, o precioso tempo da chefe de governo, da chefe de estado, é gasto na luta para evitar o impeachment.



19 de novembro de 2015
diário do poder

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