"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

PREMIER FRANCÊS ALERTA SOBRE POSSÍVEL ATAQUE QUÍMICO

PARLAMENTO APROVA PRORROGAÇÃO DO ESTADO DE EMERGÊNCIA POR 3 MESES

"A IMAGINAÇÃO MACABRA DOS MENTORES NÃO TEM LIMITES", DISSE O PRIMEIRO-MINISTRO FRANCÊS, MANUEL VALLS (FOTO: REPRODUÇÃO/YOUTUBE)


O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, alertou nesta quinta-feira, 19, para o risco de um ataque na França com "armas químicas ou biológicas".

Sob tensão e após o alerta, o Parlamento aprovou a prorrogação do estado de emergência da França por três meses.

"Não podemos excluir nada", afirmou. "Também existe o risco de [um ataque com] armas químicas ou biológicas", acrescentou Valls.

O Parlamento vota leis de emergência, segundo as quais qualquer pessoa considerada uma ameaça pública pode ser colocada sob prisão domiciliar e investigações podem ser realizadas sem uma ordem judicial. Uma medida que já foi aprovada autoriza policiais a transportarem armas enquanto eles estiverem fora do trabalho.

À medida que a investigação sobre os atentados de Paris, reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI), se estende a vários países europeus, Valls pediu à União Europeia (UE) para adotar urgentemente medidas que permitam acesso e partilha de dados sobre passageiros de companhias aéreas.

"Mais que nunca, é tempo de a Europa adotar [as medidas] para garantir que se possa seguir os movimentos [de suspeitos], incluindo dentro da União. É uma condição para a nossa segurança coletiva", afirmou.



19 de novembro de 2015
diário do poder

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