Janot esqueceu que cabe ao procurador procurar a verdade em vez de procurar escondê-la
O acordo que garantiu a Rodrigo Janot mais dois anos no emprego começou a ser revogado pela maioria dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral.
Janot foi longe demais. Para afastar Dilma Rousseff do pântano, o procurador-geral da República fez mais que arquivar as investigações solicitadas por Gilmar Mendes sobre ocorrências no mínimo estranhas registradas na campanha presidencial.
No parecer em que tenta justificar o injustificável, ele resolveu ensinar ao país e ao mundo que a Justiça Eleitoral e o Ministério Público Eleitoral não devem intrometer-se em crimes eleitorais que possam encurtar o segundo mandato da parceira.
Com o apoio de três colegas do TSE, Gilmar Mendes reapresentou o pedido que traz embutido o recado: cabe a um procurador procurar a verdade em vez de procurar escondê-la.
02 de setembro de 2015
Augusto Nunes, Veja
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