"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

NÃO HÁ RETORNO PARA O QUE DISSE TEMER


Há quase um mês, Michel Temer alertou para a necessidade de aparecer “alguém” capaz de reunificar o país sacudido por tantas crises.

“Golpista”, murmuraram vozes enfurecidas dentro e nas cercanias do governo, e também do PT.

Dilma está tão fraquinha que nenhuma voz do governo ou do PT ousou criticar Temer de público.

Foi o próprio Temer quem se apressou em explicar o que dissera. Não convenceu. Mas todo mundo permaneceu calado.

O que Temer dirá agora depois do que disse ontem para empresários paulistas?

Não há conserto para o que ele disse. E o que disse o afasta de Dilma, e indica que o PMDB poderá, em breve, se afastar ainda mais do governo.

Quem sustenta o governo-balança-mas-por-ora-não-cai é o PMDB. Que transferiu para o fim do ano o seu congresso.

Até lá, as relações do partido com Dilma só tendem a se agravar. Temer tocou fogo nelas.



04 de setembro de 2015
Ricardo Noblat

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