DIRCEU RECEBEU DINHEIRO PELA INDICAÇÃO DE DUQUE NA PETROBRAS
Promotores do Ministério Público Federal do Paraná (MPF-PR) concederam uma coletiva onde prestaram maiores informações sobre as denúncias contra José Dirceu e mais 16 pessoas, sendo nove do núcleo político, duas do administrativo, três do empresarial e três do financeiro.
O procurador Deltan Dallagnol falou que a propina era paga pelas empresas terceirizadas, Hope e Personal que ainda não são alvos de denúncia. Elucidou por meio de gráficos as diversas ligações do esquema entre os investigados e as empresas Jamp e Hope.
Depois o procurador Roberson Pozzobon mostrou os projetos em que a Engevix atuou junto com a diretoria da Petrobras, esclarecendo que “dentro desses projetos, foram efetuados depósitos em favor dos operadores Milton Pascowitch e seu irmão José Adolfo”.
O pagamento das propinas para o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, para o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco e para o núcleo político, onde Dirceu estava incluído, eram realizados por meio dos contratos entre as empresas Jamp e a Engevix.
Os procuradores afirmaram que Dirceu recebeu dinheiro pela indicação de Duque para a diretoria de Serviços da Petrobras. E afirmou que foram feitas compras ocultas, para lavagem de dinheiro, de imóveis e um avião em nome de Dirceu. Além dos pagamentos de serviços que nunca foram prestados por sua empresa de consultoria.
A lavagem de dinheiro também ocorreu através de reformas de imóveis, uma no imóvel do irmão de Dirceu, Luiz Eduardo, que foi custeada em nome da Jamp. E outra com valor superior a R$ 1 milhão, em um imóvel em Vinhedo (SP) de um sócio da JD Consultoria.
Confirmou que a Engevix celebrou contratos com repasses de quantias superiores a R$ 1 milhão diretamente para a JD Consultoria. E ressaltou, “os próprios sócios-fundadores da Engevix assinaram alguns desses contratos”. Tais contratos feitos depois que o ex-chefe da Casa Civil já havia sido condenado e preso pelo Mensalão.
Dallagnol afirmou que dos mais de R$ 60 milhões em contratos da Engevix com a JD e a Jamp, R$ 11,8 milhões foram para “o bolso de José Dirceu”.
04 de setembro de 2015
diário do poder
DALLAGNOL AFIRMOU QUE DOS MAIS DE R$ 60 MILHÕES, R$ 11,8 MILHÕES FORAM PARA “O BOLSO DE JOSÉ DIRCEU" FOTO: JOSÉ CRUZ/ ABR |
Promotores do Ministério Público Federal do Paraná (MPF-PR) concederam uma coletiva onde prestaram maiores informações sobre as denúncias contra José Dirceu e mais 16 pessoas, sendo nove do núcleo político, duas do administrativo, três do empresarial e três do financeiro.
O procurador Deltan Dallagnol falou que a propina era paga pelas empresas terceirizadas, Hope e Personal que ainda não são alvos de denúncia. Elucidou por meio de gráficos as diversas ligações do esquema entre os investigados e as empresas Jamp e Hope.
Depois o procurador Roberson Pozzobon mostrou os projetos em que a Engevix atuou junto com a diretoria da Petrobras, esclarecendo que “dentro desses projetos, foram efetuados depósitos em favor dos operadores Milton Pascowitch e seu irmão José Adolfo”.
O pagamento das propinas para o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, para o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco e para o núcleo político, onde Dirceu estava incluído, eram realizados por meio dos contratos entre as empresas Jamp e a Engevix.
Os procuradores afirmaram que Dirceu recebeu dinheiro pela indicação de Duque para a diretoria de Serviços da Petrobras. E afirmou que foram feitas compras ocultas, para lavagem de dinheiro, de imóveis e um avião em nome de Dirceu. Além dos pagamentos de serviços que nunca foram prestados por sua empresa de consultoria.
A lavagem de dinheiro também ocorreu através de reformas de imóveis, uma no imóvel do irmão de Dirceu, Luiz Eduardo, que foi custeada em nome da Jamp. E outra com valor superior a R$ 1 milhão, em um imóvel em Vinhedo (SP) de um sócio da JD Consultoria.
Confirmou que a Engevix celebrou contratos com repasses de quantias superiores a R$ 1 milhão diretamente para a JD Consultoria. E ressaltou, “os próprios sócios-fundadores da Engevix assinaram alguns desses contratos”. Tais contratos feitos depois que o ex-chefe da Casa Civil já havia sido condenado e preso pelo Mensalão.
Dallagnol afirmou que dos mais de R$ 60 milhões em contratos da Engevix com a JD e a Jamp, R$ 11,8 milhões foram para “o bolso de José Dirceu”.
04 de setembro de 2015
diário do poder
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