"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 20 de setembro de 2015

GILMAR MENDES IRONIZA AMEAÇA DE SER PROCESSADO PELO PT



Mendes repetiu que temos um governo de ladrões
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes rebateu neste sábado (19) com humor a possibilidade de ser processado pelo PT após usar o termo “cleptocracia” para criticar os recentes casos de corrupção do governo federal. “Espero que não me imputem de ter matado o Celso Daniel”, afirmou o também vice-presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), referindo-se ao então prefeito petista de Santo André, assassinado em 2002.
O ministro falou após dar uma palestra sobre segurança jurídica para empresários do agronegócio, realizada em Campinas (93 km da capital paulista). “O que falei é que foi criado um sistema que permite desenhar a corrupção como modelo de gestão. Isso tem um nome. É a cleptocracia”, disse.
Na sexta (18), Gilmar disse que o PT, da presidente Dilma Rousseff, tinha um “plano perfeito” para se perpetuar no poder, mas foi atrapalhado pela Operação Lava Jato. “O plano era perfeito, mas faltou combinar com os russos”, afirmou. “Eles têm dinheiro para disputar eleições até 2038.”
APARELHO DE PARTIDO
Em Campinas, ele também se defendeu das críticas da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) em relação ao seu voto no julgamento do STF que barrou as doações de empresas nas eleições. “Sou de um tempo de gente que lia muito e que escrevia muitos livros. Não eram defensores de entidades sindicais. A OAB não pode virar aparelho de partido.”
Apesar de acatar a decisão dos colegas do Supremo em relação à ação (Gilmar Mendes foi voto vencido), o ministro voltou à criticá-la. “Há desgaste entre os Poderes, mas isso é algo normal. Porém, mais uma vez foi criada uma jabuticaba, algo que só existe no Brasil e não é necessariamente algo bom”, concluiu.

20 de setembro de 2015
Deu no iG

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