Em 20 de dezembro de 2012... na França...
(Com informações da Folha) Até agora, nenhum centavo foi aplicado. Era para que passagem de avião custasse menos do que de ônibus. O dinheiro sairia de um tal FNAC, Fundo Nacional de Aviação Civil. Só que esta verba, estipulada em R$ 4 bilhões, só que todo o dinheiro está sendo aplicado em grandes aeroportos privatizados.
O Fnac pode investir em qualquer aeroporto do país, grande ou pequeno. Mas a presidente Dilma prometeu em diversas ocasiões usar o recursos em dois programas: na construção ou reforma de 270 aeroportos regionais (nenhum aeroporto teve o processo de licitação iniciada) e no subsídio das passagens e das taxas de embarque em aeroportos pequenos (até 1 milhão de passageiros por ano).
O governo chegou a colocar no Orçamento uma verba de R$ 500 milhões para iniciar o programa neste ano, mas a verba não foi usada.
Investir nos aeroportos de menor porte era considerado prioritário porque o país tem só cerca de cem aeroportos com voos regulares, o que encarece o transporte aéreo para quem vive no interior. O dinheiro da privatização vem sendo usado para bancar as obras dos aeroportos privatizados porque o governo obrigou a Infraero a ter 49% de participação societária nas concessões.
Assim, ela precisa injetar dinheiro no capital social da empresa que administra o aeroporto. Mas, como tem registrado prejuízos, acaba pedindo socorro a seu controlador, o governo. E o dinheiro acaba saindo do Fnac.
Só para o Galeão, privatizado em 2013, foram usados R$ 400 milhões do Fnac no capital da empresa. Guarulhos (SP), Campinas (SP) e Brasília, privatizados em 2012, receberam neste ano R$ 119 milhões, R$ 138 milhões e R$ 151 milhões, respectivamente. Confins (MG), R$ 86 milhões. Até o próximo ano, serão necessários novos aportes, para os quais a Infraero não deve ter recursos.Casualmente, estas obras são tocadas pelas empreiteiras do Petrolão.
Já o trem bala...
Já o trem bala...
20 de setembro de 2015
in coroneLeaks
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