"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

THE ECONOMIST: CORRUPÇÃO DA ODEBRECHT É EXPOSTA PARA O MUNDO

ECONOMIST DESTA SEMANA EXPÕE CORRUPÇÃO NA ODEBRECHT AO MUNDO

ECONOMIST DESTA SEMANA EXPÕE CORRUPÇÃO NA ODEBRECHT AO MUNDO


A revista The Economist que chega às bancas neste fim de semana traz reportagem de página inteira sobre o envolvimento da Odebrecht no maior escândalo de corrupção da História. 
De acordo com a revista, a Odebrecht é a maior das integrantes da "gangue" de empreiteiras que "destinaram dinheiro a políticos do PT de Dilma Rousseff e aliados" em troca de contratos com a Petrobras. A publicação detalha o esquema bilionário e ressalta que o presidente da empresa, Marcelo Odebrecht, está preso por corrupção e lavagem de dinheiro.

O envolvimento do ex-presidente Lula como lobista internacional da Odebrecht também é destacado pela revista, além de outras falcatruas como as irregularidades encontradas pela Polícia Federal no contrato de construção da Arena Pernambuco durante cumprimento de mandados de busca e apreensão nos escritórios da Odebrecht na última sexta (14).

Durante a reportagem, a Economist cita uma entrevista feita pela consultoria McKinsey com Emílio Odebrecht, divulgada com o título "princípios e valores ajudaram no sucesso desse conglomerado familiar brasileiro", e afirma que a McKinsey deve estar arrependida do título, "especialmente pela parte sobre princípios e valores". 

Com certeza essas táticas de enriquecimento não estão nos cinco livros de Norberto Odebrecht, os quais a Economist afirma serem de leitura obrigatória para os empregados, inclusive sendo testados sobre os ensinamentos durante os primeiros anos de empresa.

A reportagem encerra dizendo que além de Marcelo Odebrecht e do pai, Emílio, 70 anos, há apenas outros quatro integrantes da família na empresa, mas nenhum em posição de tomar o controle do grupo, o que levaria a empreiteira a ser controlada, pela primeira vez, por um "não-Odebrecht". O mais provável seria Newton Souza, conselheiro-chefe que integra os quadros da empresa desde 1988
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20 de agosto de 2015
André Brito, Diário do Poder

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